Os CEOs do Elite InfoMoney, levantamento que destaca as 88 empresas brasileiras de capital aberto que crescem mais e com mais consistência, respondem por 80% das receitas das empresas listadas na B3.
Os CEOs do Elite InfoMoney, levantamento que destaca as 88 empresas brasileiras de capital aberto que crescem mais e com mais consistência, respondem por 80% das receitas das empresas listadas na B3. Esses negócios refletem o trabalho de executivos que direcionam suas companhias a superarem limites para conquistar – ou reafirmar – presença na elite empresarial do Brasil. A lista de profissionais em destaque pode ser conferida aqui.
"A rápida revisão de estratégias em meio à revolução tecnológica e movimentos geopolíticos reflete o sucesso da atuação dos CEOs, que também têm se dedicado mais a promover ações para fortalecer a cultura das companhias e engajar as equipes", diz David Kallás, presidente da Associação Nacional de Executivos (Anefac).
Confira aqui os CEOs que lideram as empresas do Elite InfoMoney.
Para chegar à relação de empresas – e dos CEOs – em destaque, o InfoMoney promoveu, em parceria com a consultoria Elos Ayta Consultoria, uma análise de um conjunto de indicadores financeiros que mensuram a performance e a consistência dos resultados das companhias, além do valor das marcas no mercado.
Enquanto todas as empresas listadas na B3 somaram R$ 5,7 trilhões em receita em 2023, as 88 companhias que representam a Elite InfoMoney – divididas em 10 setores – respondem por R$ 4,3 trilhões dessa cifra, ou 39% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, que totalizou R$ 10,9 trilhões em 2023.
Com o maior faturamento e o maior número de empresas (17), o setor financeiro ocupa a maior participação nessa lista. "As receitas cresceram de R$ 720,2 bilhões em 2021 para impressionantes R$ 1,14 trilhão em 2023, o que mostra um avanço absoluto. O dado também reflete o posicionamento dos executivos em adaptar os negócios para a atual era digital", afirma Einar Rivero, fundador da Elos Ayta Consultoria.
Com a segunda maior participação no levantamento, o segmento de consumo não cíclico é representado por 12 empresas na relação e apresentou receita de R$ 863,3 bilhões em 2023. "Neste grupo, o valor da marca foi um grande aliado dos executivos. Em meio ao avanço do consumo por meios digitais, o consumidor tende a priorizar a aquisição de um produto que já conhece, enquanto se adapta à nova dinâmica de compras digitais que se instalou desde 2020", diz Kallás.
Em meio às rápidas mudanças de um mundo engajado, os CEOs que lidam melhor com essa transformação tendem a obter maior taxa de sucesso. "Estamos em um momento em que os executivos são cada vez mais contestados e precisam responder de maneira assertiva às pressões externas que refletem os interesses da sociedade, incluindo sustentabilidade e transição energética", afirma Pablo Cesário, presidente-executivo da Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca).
Neste contexto, um dos setores que mais desafia os profissionais é o de óleo e gás, que figura como o terceiro maior em participação na Elite InfoMoney. "É um grupo sensível, também, devido à instabilidade típica de países emergentes, como o Brasil. Por isso, os CEOs dessas empresas enfrentam o desafio extra de considerar as incertezas da economia ao formular planos de negócios de longo prazo, conforme demanda o segmento", diz Kallás.
Confira aqui os CEOs que lideram as empresas do Elite InfoMoney.
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