Para ajudar a reverter essa situação, está no ar um site na internet que oferece às mamães acesso à informação sobre gestação, parto e puerpério, atentando contra a violência obstétrica para mulheres e profissionais de saúde. Também há um canal para que as mulheres que sentirem que tiveram os direitos desrespeitados podem fazer denúncias. Os relatos são encaminhadas para o Núcleo de Defesa dos Direitos da Mulher Vítima de Violência de Gênero (Nudem), da Defensoria Pública do Rio. A partir daí, acontece uma avaliação se é possível dar continuidade em um processo judicial para reparação de danos físicos, morais, emocionais ou psicológicos.
No último dia 22, uma mulher deu a luz a uma criança na recepção da Maternidade Santa Cruz da Serra, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Com dores de parto, ela foi à unidade de saúde para ter o quarto filho. Segundo a família, uma das médicas que atendia no local mandou a gestante ir embora, por acreditar que se tratavam de contrações de treinamento. A profissional foi demitida, segundo a prefeitura.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Em cinco anos, associação recebe 40 denúncias de violência obstétrica no Rio no site CNN Brasil.
CNN Brasil