O diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, disse nesta segunda-feira que o câmbio flutuante é um dos pilares da matriz econômica do país, reiterando que a autarquia só atua no câmbio em caso de disfuncionalidades.
O diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, disse nesta segunda-feira que o câmbio flutuante é um dos pilares da matriz econômica do país, reiterando que a autarquia só atua no câmbio em caso de disfuncionalidades.
“Efetivamente, a gente vai continuar fazendo atuações só por questões de disfuncionalidades, como essa de você ter uma sazonalidade de final de ano de dividendos que vão para fora e coisas desse tipo”, afirmou, ao responder pergunta sobre o tema no XP Fórum Político, do banco XP.
O diretor explicou que o conceito de disfuncionalidades que o BC considera é amplo e muito próprio de cada realidade econômica. “O câmbio flutuante como estamos vendo é um dos pilares da nossa matriz econômica e é essencial para que a gente possa passar por momentos como o que estamos vendo. O câmbio flutuante está cumprindo seu papel”, afirma.
O diretor afirmou que a sazonalidade é acompanhada de perto pelos membros do BC e está entre as disfuncionalidades que a autarquia considera.
Ele disse não esperar mudanças na política cambial do BC com a chegada de Nilton David, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para assumir a diretoria de Política Monetária a partir de janeiro, quando Galípolo tomará posse como presidente do banco.
(com Reuters)
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