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Polícia diz que assassino de CEO da UnitedHealthcare deixou a cidade de Nova York

Nova York (Reuters) – A polícia de Nova York acredita que o homem que matou a tiros um executivo de alto escalão da UnitedHealth deixou a cidade, disse a comissária de polícia Jessica Tisch nesta sexta-feira (6), enquanto a busca pelo atirador ultrapassa a marca crucial de 48 horas.


Nova York (Reuters) – A polícia de Nova York acredita que o homem que matou a tiros um executivo de alto escalão da UnitedHealth deixou a cidade, disse a comissária de polícia Jessica Tisch nesta sexta-feira (6), enquanto a busca pelo atirador ultrapassa a marca crucial de 48 horas.

Brian Thomson, de 50 anos, CEO da unidade de seguros da UnitedHealth, foi baleado nas costas na quarta-feira em um ataque considerado direcionado segundo a polícia. A polícia divulgou várias fotos do suspeito — que fugiu do local, subiu em uma bicicleta elétrica e desapareceu no Central Park — e pediu ajuda do público para localizá-lo.

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As investigações da polícia levaram a um albergue localizado no Upper West Side, em Nova York, onde o atirador se hospedou dias antes; ele foi flagrado em uma imagem sorrindo, ao flertar com a recepcionista do local

No entanto, Tisch disse em entrevista à CNN nesta sexta-feira que as autoridades agora acreditam que ele deixou a cidade, depois que novas imagens de vídeo surgiram.

O chefe de detetives do Departamento de Polícia de Nova York, Joseph Kenny, na mesma entrevista, afirmou que as imagens mostram o suspeito entrando em um táxi que o levou à estação rodoviária Port Authority.

“Temos vídeo dele entrando no terminal de ônibus Port Authority. Não temos nenhum vídeo dele saindo, então acreditamos que ele pode ter pegado um ônibus”, disse ele. “Esses ônibus são intermunicipais. Por isso acreditamos que ele tenha deixado a cidade de Nova York.”

A busca ampliada ocorre após especialistas em segurança alertarem que as primeiras 48 horas após um crime desse tipo são a melhor janela de oportunidade para capturar o atirador, um prazo que agora passou.

“O relógio está correndo”, disse Felipe Rodriguez, ex-detetive da polícia de Nova York e professor adjunto do John Jay College of Criminal Justice. “Eles ainda não recuperaram a arma, a bicicleta e a mochila. Quanto mais tempo passa, mais eles podem estar perdendo peças vitais de evidências.”

Rodriguez disse que resolver o caso é como montar um quebra-cabeça difícil.

“Você começa pelas bordas e vai para o centro, mas agora eles podem não ter todas as peças. Mas o caso está avançando”, disse ele.

Fotos e pistas

A polícia acredita que o suspeito chegou a Nova York 10 dias antes do ataque, em um ônibus da Greyhound que partiu de Atlanta, e se hospedou em um hostel em Manhattan usando uma identidade falsa de New Jersey, relataram várias mídias. A Reuters não verificou de forma independente essa informação.

A polícia ofereceu uma recompensa de US$ 10 mil dólares por informações que levem a uma prisão e condenação.

A UnitedHealth é a maior seguradora de saúde dos Estados Unidos, oferecendo benefícios a dezenas de milhões de norte-americanos, que pagam mais por assistência médica do que em qualquer outro país.

Thompson entrou na UnitedHealth em 2004 e se tornou CEO da UnitedHealthcare, uma unidade do grupo UnitedHealth, em abril de 2021.

Segurança reforçada

Após o ataque, a UnitedHealth e várias outras seguradoras de saúde, incluindo CVS Health e Centene, retiraram fotos de executivos de seus sites corporativos, em uma aparente medida de segurança.

A Centene disse na quinta-feira à noite que não realizaria mais um evento presencial para investidores na próxima semana, e que o evento seria transmitido ao vivo.

As palavras “negar”, “defender” e “depor” foram gravadas nas cápsulas de balas encontradas no local, disseram fontes policiais à ABC e ao New York Post. Um porta-voz do Departamento de Polícia de Nova York não quis comentar a reportagem.

As palavras evocam o título do livro de Jay Feinman, de 2010, que critica o setor de seguros: “Delay Deny Defend: Why Insurance Companies Don’t Pay Claims and What You Can Do About It” (Atrasar, negar, defender: Por que as companhias de seguro não pagam sinistros e o que você pode fazer a respeito).

Feinman, professor emérito da Faculdade de Direito da Universidade Rutgers, se recusou a comentar.

SIte da InfoMoney

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