A 57ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro chegou ao fim neste sábado (7/12) com cerimônia prestigiada por artistas, cineastas e amantes do cinema nacional no Cine Brasília.
A 57ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro chegou ao fim neste sábado (7/12) com cerimônia prestigiada por artistas, cineastas e amantes do cinema nacional no Cine Brasília. Salóme, de André Antônio, conquistou o troféu Candango de melhor longa-metragem pelo Júri Oficial da Mostra Competitiva Nacional.
4 imagensVINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.fotoVINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.fotoVINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.fotoVINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto“A vida é muito complexa para escrever roteiros com estruturas pré-estabelecidas. Me esforço para não simplificar mistérios da vida. A gente não pode considerar que o público quer sempre a mesma coisa, a mesma fórmula. O público quer coisa nova, coisa bafo”, afirmou André Antônio, ao ser premiado.
O filme conta a história de Cecília, uma jovem modelo de sucesso que retorna a Recife, sua cidade-natal, para passar o Natal com a mãe e se envolve em uma misteriosa aventura com seu vizinho. Cecília começa a se apaixonar por ele, mas também descobre que o homem está envolvido com uma estranha seita ao redor da figura de Salomé, a sanguinária princesa bíblica.
A produção pernambucana foi o grande destaque do evento, arrematando também o prêmio de melhor trilha sonora (Mateus Alves e Piero Bianchi), melhor atriz coadjuvante (Renata Carvalho), melhor roteiro (André Antônio), melhor longa-metragem pelo Júri Popular da Mostra Competitiva Nacional, Prêmio da crítica Abraccine, e do Prêmio Like, que concede R$ 50 mil em mídia para difusão do filme no Canal Like.
Embora não tenha levado o prêmio principal, Suçuarana também foi um dos destaques da noite com premiações individuais. O filme foi premiado com melhor montagem (Luiz Pretti), melhor edição de som (Pablo Lamar), melhor fotografia (Ivo Lopes Araújo), melhor ator coadjuvante (Carlos Francisco) e melhor atriz (Sinara Teles).
Mar de Dentro foi o vencedor do melhor filme do Júri Oficial e melhor direção na Mostra Competitiva Nacional. Além disso, também conquistou o prêmio Zózimo Bulbul, que destaca a força das temáticas negras presentes nas produções.
O curta Kabuki, de Tiago Minamisawa, também se destacou na premiação e conquistou o Prêmio Canal Brasil, garantindo R$ 15 mil e exibição na programação do canal, e o Prêmio da crítica Abraccine. Além disso, levou a melhor trilha sonora na Mostra Competitiva Nacional.
Confira, abaixo, as listas completas:
Melhor filme pelo júri oficial: Salomé, de André Antônio
Melhor filme pelo júri popular: Salomé, de André Antônio
Melhor direção: Sueli Maxakali, Isael Maxakali, Roberto Romero e Luisa Lanna, por Yõg Ãtak: Meu Pai, Kaiowá
Melhor atriz: Sinara Teles, por Suçuarana
Melhor ator: Wellington Abreu, por Pacto da Viola
Melhor atriz coadjuvante: Renata Carvalho, por Salomé
Melhor ator coadjuvante: Carlos Francisco, por Suçuarana
Melhor roteiro: André Antônio, por Salomé
Melhor fotografia: Ivo Lopes Araújo, por Suçuarana
Melhor direção de arte: Maíra Mesquita, por Salomé
Melhor trilha sonora: Mateus Alves e Piero Bianchi, por Salomé
Melhor edição de som: Pablo Lamar, por Suçuarana
Melhor montagem: Luiz Pretti , por Suçuarana
Prêmio Especial do Júri: A Fúria, de Ruy Guerra e Luciana Mazzotti
Melhor filme pelo júri oficial: Mar de Dentro, de Lia Letícia
Melhor filme pelo júri popular: Javyju – Bom dia, de Kunha Rete e Carlos Eduardo Magalhães
Menção honrosa do júri: Dois Nilos, de Samuel Lobo e Rodrigo de Janeiro
Melhor direção: Lia Letícia, por Mar de Dentro
Melhor atriz: Carlandréia Ribeiro, por Mãe do Ouro
Melhor ator: João Pedro Oliveira, por E Seu Corpo é Belo
Melhor roteiro: Nicolau, por Descamar
Melhor fotografia: Fernanda de Sena, por Mãe do Ouro
Melhor direção de arte: Caroline Meirelles, por E Seu Corpo é Belo
Melhor trilha sonora: Ruben Feffer e Gustavo Kurlat, por Kabuki
Melhor edição de som: Kiko Ferraz e Ricardo Costa, por E Seu Corpo é Belo
Melhor montagem: Cristina Amaral, por Confluências
Melhor filme de temática afirmativa: Dois Nilos, de Samuel Lobo e Rodrigo de Janeiro
Em 2024, a Mostra Brasília trouxe quatro longas e oito curtas para a disputa do 26º Troféu Câmara Legislativa. A organização do evento elencou Tesouro Natterer, de Renato Barbieri, como melhor longa; e Via Sacra, de João Campos, como Melhor Curta da exibição.
Outro destaque da noite foi o longa-metragem Nada, de Adriano Guimarães, que saiu com três prêmios.
A surpresa ficou por conta da Menção Honrosa do Júri, que homenageou a atriz Juliana Drummond pela excepcional performance nas apresentações da Mostra Brasília – Troféu Câmara Legislativa da 57ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro .
Confira, abaixo, a lista de premiados:
Melhor longa: Tesouro Natterer, de Renato Barbieri
Melhor longa júri popular: A Câmara, de Cristiane Bernardes e Tiago de Aragão
Melhor curta: Via Sacra, de João Campos
Melhor curta júri popular: Manequim, de Danilo Borges e Diego Borges
Melhor direção: Adriano Guimarães, pelo filme Nada
Melhor atriz: Gleide Firmino pelo filme Via Sacra
Melhor ator: Eduardo Gabriel Ydiriuá, pelo filme Manual do Hero
Melhor roteiro: Andrea Fenzl, Victor Leonardi, Renato Barbieri, Neto Borges e Rodrigo Borges, pelo filme Tesouro Natterer
Melhor fotografia: Emília Silberstein, pelo filme Xarp
Melhor direção de arte: Maíra Carvalho, Marcus Takatsuka e Nadine Diel, pelo filme Nada
Melhor trilha sonora: Márcio Vermelho e Pedro Zopelar, pelo filme Tesouro Natterer
Melhor edição de som: Guile Martins e Olívia Hernández, pelo filme Nada
Melhor montagem: Silvino Mendonça, pelo filme A Sua Imagem na minha Caixa de Correio
Menção honrosa do júri: À Juliana Drummond pela excepcional performance nas apresentações da Mostra Brasília – Troféu Câmara Legislativa da 57ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro
Um dos destaques da noite foi a presença da diretora Dácia Ibiapina no palco para receber o Prêmio de Melhor Filme de Temática Afirmativa por Confluências. A cineasta, reconhecida nacionalmente, emocionou-se. “Momento único. Muito feliz por este prêmio”, disse.
O Prêmio Marco Antônio Guimarães, concedido ao filme exibido que melhor trabalha memória e arquivo do audiovisual brasileiro, com júri indicado pelo Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro (CPCB), ficou com Barreto, Fotógrafo das Lentes Nuas, de Miguel Freire.
Na Mostra Caleidoscópio, Filhas da Noite, de Henrique Arruda e Sylara Silvério, levou como melhor filme. Com o elenco quase completo no palco, as Filhas da Noite emocionaram o público presente na Sala Vladimir Carvalho. Topo, de Eugenio Puppo, ganhou o Prêmio Especial do Júri.
O curta Kabuki, de Tiago Minamisawa, ganhou o Prêmio Canal Brasil de Curtas, que inclui o valor de R$ 15 mil e um lugar na programação do canal.
Quem conquistou o Prêmio Saruê foi A Fúria, de Ruy Guerra e Luciana Mazzotti. O diretor foi ovacionado pelos presentes no Cine Brasília.
No Prêmio Abraccine, o Melhor Curta Kabuki, de Tiago Minamisawa; Salomé foi escolhido como Melhor Longa. O filme também levou o Prêmio Canal Like, no valor de R$ 50 mil em apoio de mídia e publicidade em veiculação no Canal Like.
Entregue pela Associação dos Profissionais do Audiovisual Negro e pelo Centro Afrocarioca de Cinema, o Prêmio Zózimo Bulbul, em sua quarta edição, também destacou duas produções e o poder da música no cinema. "A música popular é o lugar onde a supremacia branca perde o poder.”
Mar de Dentro ficou como melhor curta. Neste ano, não tivemos melhor longa-metragem. A premiação foi substituída por Prêmio Especial do Júri, que foi concedido para Dois Nilos, de Samuel Lobo e Rodrigo de Janeiro.
© 2024 2024 - EmSergipe - Todos os direitos reservados
WhatsApp: 79 99864-4575 - e-mail: [email protected]