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Bora repensar as comprinhas?

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No episódio desta semana do podcast Bom dia, fim do mundo, Marina Amaral, diretora da Agência Pública, Ricardo Terto, nosso supervisor técnico de podcasts, e eu propomos uma reflexão sobre o consumismo e a relação dele com a crise climática. Mas o tema é tão complexo e interessante que resolvi ampliar o debate também por aqui. Afinal, se tem uma época que a gente consome demais é essa agora. Bora repensar as comprinhas?

Uma série de estudos lançados nos últimos anos trazem dados perturbadores do tamanho do impacto do nosso consumo sobre o planeta, tanto em termos de emissões de gases de efeito estufa, de depauperação dos recursos naturais, quanto de produção de lixo e poluição.

Com a ajuda do nosso estagiário Gabriel Gama, que encarna o anjo que traz uma "luz no fim do túnel" toda semana no podcast, descobrimos alguns dados que são de explodir a cabeça. Vem comigo:

Acho que já deu para ter uma ideia, né? Mas além de um monte de números assustadores, a ideia deste texto, assim como do episódio desta semana, foi fazer um convite à reflexão. 

Porque estamos falando de dados globais, mas a verdade é que a contribuição para o problema está longe de ser algo igualmente compartilhado por todos os países, muito menos por todos os habitantes deste planeta. A crise climática, assim como a poluição, são também um reflexo da desigualdade social e econômica.

O consumismo praticado por uma minoria de ultra consumidores, aliado com a crise climática, coloca em risco um futuro igualitário para a humanidade, apontou um relatório feito pela revista Lancet Planetary Health.

A degradação ambiental e a instabilidade climática estão esgotando os limites planetários e impedindo que haja, literalmente, espaço para que todo mundo (os 8 bilhões de habitantes do planeta) tenham o mínimo necessário para viver de modo justo – que eles consideram ser 2.500 calorias diárias de comida, 100 litros de água, 0,7 kWh de eletricidade, além de condições de uma moradia de pelo menos 15 metros quadrados e condições de transporte anual de 4.500 km.

Como, obviamente, tem uma minoria que tem acesso a muito, muito mais do que isso, os limites planetários seguros estão sendo esgotados. Em breve não vai sobrar mais terra para todo mundo viver igualmente bem.

SIte Oficial da AP

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