“Alguém anotou a placa?”: o dito popular para uma surra, um atropelamento, um capotamento vale para o Ibovespa hoje.
“Alguém anotou a placa?”: o dito popular para uma surra, um atropelamento, um capotamento vale para o Ibovespa hoje. Fosse um desenho animado, acima do símbolo do IBOV estariam sobrevoando aqueles passarinhos e curativos sobre uma cara amassada. Porque foi isso que aconteceu nesta quarta-feira, em mais um dia de muito pessimismo e com a junção de fatores terríveis para os ativos. No final, o índice fechou com queda de 3,15%, aos 120.771,88 pontos, uma perda de 3.926,16 pontos, a maior baixa desde os 3,35% aferidos em 10 de novembro de 202. É também o menor patamar de fechamento desde 120.445,91 pontos de 20 de junho deste ano, quase seis meses atrás.
A pancada na cabeça, que deixou o índice desorientado, serve também para o dólar comercial, que fechou com alta de 2,82%, a incríveis e inéditos R$ 6,267, maior valor nominal da história. Para piorar, os DIs (juros futuros) aceleraram para próximos de 16%, com altas por toda a curva. Alguém anotou a placa?
O atropelamento aconteceu por vários fatores. Os agentes financeiros analisaram o texto-base de projeto de ajuste fiscal aprovado pela Câmara dos Deputados. Se o pacote de corte de gastos do governo federal não agradou, a Câmara dos Deputados tratou de piorar tudo.
O Congresso Nacional aprovou a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que orienta o Orçamento de 2025, rejeitando a possibilidade de corte em emendas parlamentares, aumentando o reajuste do fundo partidário, autorizando gastos de estatais fora do arcabouço fiscal e afrouxando o cumprimento da meta fiscal no ano que vem. E os líderes ainda negaram aprovar qualquer mudança no BPC. Uma farra.
Para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o governo está “fazendo sua parte” para equilibrar o dólar nas alturas. Mas as falas parecem ter sido atropeladas por outra realidade, a dos mercados. Pior: o ministro afirmou que a parte da conta dos militares no corte não será votada esta semana.
No Congresso, a reforma tributária foi aprovada e vai para sanção do presidente Lula em janeiro. O secretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy, estima que a redução da sonegação, inadimplência e fraude pode diminuir a alíquota em 3 pontos percentuais e o IVA verá sua alíquota média cair. Nada disso animou o mercado.
Piorou ainda mais, depois que o Federal Reserve diminuiu sua taxa de juros em 0,25 ponto percentual e avisou: vai pisar no freio. “A partir daqui é uma nova fase, vamos ter mais cuidado com novos cortes”, disse o presidente da instituição, Jerome Powell. “Agora, podemos ser mais cautelosos no futuro na redução das taxas”, sublinhou.
E o próprio banco central norte-americano projetou cortes totais de apenas 0,5 pp em 2025 e da mesma magnitude em todo 2026. As bolsas em Wall Street desabaram e o Dow Jones caiu pelo décimo pregão seguido, algo que não se via desde 2024.
Por aqui? Um Ibovespa toda machucado, fraturado e com passarinhos rodeando a cabeça, tonto, sem disposição, para baixo, ladeira abaixo. O resumo do dia pode vir em uma afirmação: apenas Marfrig (MRFG3) subiu, com 1,81%, além de MRV (MRVE3), com 1,54%, e Santos Brasil (STBP3), com 0,54%. Todo o resto ficou amassado no asfalto pelo atropelamento dos acontecimentos.
Bancos perderam entres 2% e 4%. Magazine Luiza (MGLU3) desabou mais de 10% e seus pares no varejo perderam em torno de 6% cada. A Azul (AZUL4) caiu mais de 11%. Vale (VALE3) cedeu 2,32% e Petrobras (PETR4) recuou 2,58%.
É improvável identificar entre os destroços quem é quem. E a semana ainda tem dois dias. Dois de dias que a política pode gerar mais más notícias com relação ao corte de gastos. Quem poderá anotar a placa? (Fernando Augusto Lopes)
Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:
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18h05Investidores em Wall Street levaram o Dow Jones à décima sessão de queda, uma sequência que não se via desde 1974 e lá se vão 50 anos. Os principais índices até vinham subindo, mas daí veio o comunicado da decisão do Federal Reserve em cortar as taxas de juros em 0,25 ponto percentual, avidando que em 2025 e em 2026 os cortes ficaram em 0m 50 pp em cada ano. Desânimo geral. O presidente do Fed, Jerome Powell, disse que a decisão do banco central de cortar as taxas nos últimos meses permite que ele “seja mais cauteloso à medida que consideramos mais ajustes em nossa taxa de política”.
Dia (%) | Pontos | |
Dow Jones | -2,58 | 42.326,87 |
S&P 500 | -2,95 | 5.872,16 |
Nasdaq | -3,56 | 19.392,69 |
Taxa (%) | Variação (pp) | |
DI1F25 | 12,200 | 0,041 |
DI1F26 | 15,385 | 0,270 |
DI1F27 | 15,840 | 0,430 |
DI1F28 | 15,720 | 0,465 |
DI1F29 | 15,540 | 0,490 |
DI1F31 | 15,210 | 0,500 |
DI1F33 | 14,940 | 0,490 |
DI1F35 | 14,750 | 0,470 |
O dólar tem a quinta alta seguida diante do real, ignorando os leilões do BC e fechando pela primeira vez acima de R$ 6,25. O movimento vai na mesma direção da divisa norte-americana, que na comparação com as principais moedas do mundo ficou com o índice DXY em alta de 0,90%, aos 107,92 pontos. A decisão do Federal Reserve de cortar as taxas em 0,25 pp e prever cortes tímidos em 2025 e em 2026 complicou ainda mais a situação para o real, que vinha desvalorizando com o pacote fiscal do governo federal ser considerado insuficiente.
Os preços já vinham subindo antes da decisão do Federal Reserve de cortar as taxas de juros em 0,25%, e mantiveram-se no azul depois. Os investidores digerem as projeções econômicas do banco central norte-americano.
Moeda sobe 2,41%, cotada a R$ 6,243 na compra e na venda
16h12Na máxima do dia, a moeda chegou a R$ 6,235
16h03Esta é o terceiro corte seguido, em ciclo que começou com menos 0,25 pp em setembro e acelerou para 0,50 pp em novembro.
15h56Anúncio acontece em instantes, às 16h, Horário de Brasília.
15h40Ladeira aceitou convite para assumir o cargo de Oficial Sênior de Assuntos Econômicos na ONU em 2025.
15h29Samer Serhan, da JiveMauá, e Christopher Smith, da Capitânia, apresentam seus principais FI-Infra e explicam as razões de investir neles.
15h19Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, almoçou com Rodrigo Pacheco, presidente do Senado e Congresso, junto com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.
15h14O Brasil registrou fluxo cambial total negativo de US$ 6,788 bilhões em dezembro até dia 13, em movimento puxado pela via financeira. Os dados mais recentes são preliminares e fazem parte das estatísticas referentes ao câmbio contratado. Pelo canal financeiro, houve saídas líquidas de US$ 6,063 bilhões em dezembro até dia 13. Por este canal, são realizados os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, as remessas de lucro e o pagamento de juros, entre outras operações. Pelo canal comercial, o saldo de dezembro até dia 13 foi negativo em US$ 725 milhões. Na semana passada, de 9 a 13 de dezembro, o fluxo cambial total foi negativo em US$ 4,146 bilhões. No acumulado do ano até 13 de dezembro, o Brasil registra fluxo cambial total positivo de US$ 1,608 bilhão. (Reuters)
14h46Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA disseram hoje que um paciente foi hospitalizado com um caso grave de infecção por H5N1 na Louisiana, marcando o primeiro caso humano conhecido de uma doença grave ligada ao vírus da gripe aviária nos EUA. O caso foi confirmado pela agência na sexta-feira, segundo o CD, que disse que um caso esporádico de doença grave de gripe aviária H5N1 em uma pessoa não é inesperado, como já ocorreu em outros países em 2024 e em anos anteriores, inclusive em casos que levaram à morte. A agência disse que sua avaliação do risco para o público continua baixa. Os dados parciais do genoma viral do paciente infectado mostram que o vírus pertence ao genótipo D1.1, detectado recentemente em aves selvagens e aves domésticas nos EUA e em casos humanos recentes na Colúmbia Britânica, no Canadá, e no estado de Washington. Esse genótipo do vírus é diferente do genótipo B3.13 detectado em vacas leiteiras, em casos humanos de vários estados e em alguns surtos de aves domésticas no país, informou o CDC. Foi registrado um total de 61 casos humanos de gripe aviária H5 nos EUA desde abril. (Reuters)
14h33Segundo Gilson Finkelsztain, companhia não quer desviar do seu negócio principal: ser uma plataforma que viabiliza a existência do mercado de capitais.
14h32Há cerca de um ano e meio, Brooks catapultou o Brasil à “Suíça da América Latina”, ao avaliar o superávit comercial do País nas últimas décadas.
14h25O ministro Fernando Haddad reforçou que todos os nomes indicados pelo governo ao BC foram aprovados pelo Senado com “larga margem”, o que demonstraria a sua “capacidade técnica inquestionável”.
14h14Traders digerem a aprovação do texto-base de uma das propostas do pacote fiscal do governo na Câmara dos Deputados.
14h09A máxima do dia está em R$ 6,195 e a mínima, em R$ 6,094.
14h03Mercados na Europa reagiram a importantes dados que saíram hoje, como inflação ao consumidor em novembro no Reino Unido, que subiu 2,6%, dentro do esperado, acima dos 2,3% de outubro, e da zona do euro, que ficou em 2,2%, abaixo do esperado de 2,3%, mas acima dos 2,0% de outubro. Os investidores aguardam ainda a decisão do Federal Reserve nos EUA hoje à tarde (16h, Horário de Brasília).
Dia (%) | Pontos | |
Stoxx 600 | 0,16 | 514,50 |
DAX | 0,04 | 20.261,09 |
FTSE 100 | 0,04 | 8.198,15 |
CAC 40 | 0,26 | 7.384,62 |
IBEX 35 | 0,27 | 11.630,88 |
FTSE MIB | 0,34 | 34.432,00 |
A LDO estabelece regras para a execução das contas do governo federal no ano, servindo de base para a elaboração do Orçamento propriamente dito. Texto vai à sanção de Lula.
13h36Agentes de mercado digerem a falta de apetite de investidores por papéis da dívida pública, após um leilão de títulos do Tesouro Nacional terminar sem nenhuma venda.
13h35“É um passo fundamental para impulsionar o desenvolvimento econômico, atrair investimentos, fomentar a competitividade do setor produtivo e reduzir as desigualdades sociais e regionais”, afirmou Lula.
13h21"Chegou a um estágio de crise do ponto de vista dos títulos", diz um trader estrangeiro: "Lula precisa dizer algo construtivo".
13h18O secretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy, estima que a redução da sonegação, inadimplência e fraude pode diminuir a alíquota em 3 pontos percentuais.
13h10COMPRA | VENDA | |
Ontem | 6,1679 | 6,1685 |
1ª parcial | 6,1445 | 6,1451 |
2ª parcial | 6,1587 | 6,1593 |
3ª parcial | 6,1564 | 6,1570 |
4ª parcial | 6,1875 | 6,1881 |
Haddad cita também Bernard Appy como o técnico que fez acontecer a reforma tributária.
12h44“Perdemos este ano R$ 45 bilhões com a folha e com o Perse”, ressaltou.
12h35Há uma semana, os estoques ficaram em mais 5,086 milhões. A produção de gasolina, que subiu 549 mil semana passada, agora cai 173 mil. Os estoques de óleo para aquecimento caíram 304 mil, ante alta de 504 mil semana passada.
12h33A expectativa era por uma leitura de queda de 1,600 milhão de barris. Há uma semana, caíram 1,425 milhão. Os estoques de petróleo em Cushing subiram 108 mil, ante menos 1,298 milhão há uma semana. As importações de petróleo bruto caíram 1,131 milhão, enquanto caíram 170 mil na semana passada.
12h32O maior crédito, de R$ 4 bilhões, viabiliza empréstimos do Fundo Nacional de Aviação Civil para as empresas aéreas. O crédito será direcionado pelo BNDES para melhorias na infraestrutura das empresas.
12h31No cardápio, discussões sobre como aprovar até sexta-feira (20), todas as medidas do pacote de gastos do governo.
12h24Ministro da Fazenda falou há pouco com jornalistas após reunião com Rodrigo Pacheco, presidente do Senado e do Congresso.
12h21O dólar sobe frente ao real e o Ibovespa recua nesta quarta-feira, à medida que os investidores demonstravam novamente receios com o cenário fiscal do país, apesar do avanço de medidas de contenção de gastos do governo no Congresso, enquanto aguardam a decisão do Federal Reserve mais tarde. O mercado digere nesta sessão a notícia de que a Câmara dos Deputados aprovou na véspera o texto-base de um dos projetos incluídos no pacote fiscal, com outras duas propostas podendo ser analisadas pelos parlamentares ainda nesta quarta. O noticiário, no entanto, não fornece alívio para os ativos brasileiros, com investidores ainda temendo a possibilidade de as medidas não serem aprovadas até o fim do ano ou que sejam desidratadas no Congresso, em meio a preocupações com a trajetória mais ampla das contas públicas. Até o momento, esta é a primeira sessão desde quarta-feira sem novas intervenções do Banco Central no câmbio. Nos últimos quatro pregões, a autarquia vendeu mais de 12,75 bilhões de dólares em leilões extraordinários em meio à crescente desvalorização da moeda brasileira. No exterior, o cenário é de cautela antes do anúncio da decisão do Federal Reserve mais tarde, em que se espera amplamente que as autoridades reduzam a taxa de juros em 0,25 ponto percentual e sinalizem os movimentos do próximo ano. (Reuters)
12h18Dia (%) | Valor (R$) | |
MRFG3 | 5,00 | 16,80 |
BBSE3 | 1,21 | 37,49 |
Dia (%) | Valor (R$) | |
CVCB3 | -7,49 | 1,73 |
AZUL4 | -7,14 | 3,77 |
MGLU3 | -5,76 | 7,04 |
CSNA3 | -5,30 | 10,00 |
CMIN3 | -5,21 | 5,46 |
Analistas destacam forte aumento do pessimismo dos investidores com juros e dólar em alta, mas reforçam que há opções para se refugiar nesse cenário.
12h10O Ibovespa recua nesta quarta-feira, após a trégua da véspera, com agentes financeiros analisando texto-base de projeto de ajuste fiscal aprovado pela Câmara dos Deputados, que deve avaliar nesta sessão emendas ao texto para concluir a votação. Em sessão com vencimento de opções do Ibovespa e de contrato futuro, também está no radar a decisão do Federal Reserve, que deve cortar os juros em 0,25 ponto percentual, para a faixa de 4,25% a 4,50%, que virá acompanhada de previsões econômicas . Em relatório revisando previsões, economistas do Bradesco afirmaram que o pacote fiscal anunciado trouxe medidas do lado da renúncia de receitas que revelam uma preferência por uma convergência ainda mais lenta da dívida pública. “Sob essas condições, houve importante deterioração e enorme volatilidade dos preços de ativos, sem um vetor claro de melhora no curto prazo”, pontuou a equipe chefiada por Fernando Honorato no documento encaminhado a clientes mais cedo. A equipe do Bradesco destacou que o Banco Central decidiu reafirmar seu compromisso com a meta de inflação, procurando influenciar o câmbio e as expectativas. “Apesar da enorme volatilidade dos preços de ativos nos últimos dias, não há indícios inequívocos de que essa estratégia esteja servindo a esses objetivos, neste momento, dada a ausência de uma política fiscal mais consistente”, observaram. Nesse cenário, passaram a trabalhar com a hipótese de uma taxa de câmbio constante, próxima aos últimos níveis, de 6 reais daqui em diante enquanto esperam que a taxa de juros chegue a 15,25% na primeira metade de 2025. (Reuters)
12h04A ASA investimentos diz que o Banco Central “indicou maior disposição por elevar a taxa básica para patamar ainda mais contracionistas, entregando uma alta de 1% na reunião de dezembro e sinalizando mais duas altas da mesma magnitude no começo de 2025”. Assim, a ASA passou a projetar Selic de 15,25% ao final do atual ciclo de elevação, que deve chegar até maio, com altas de 1 pp, 1 pp, 0,75 pp e 0,25 pp, esperadas nas primeiras quarto reuniões do Copom do ano que vem. A casa também revisou para baixo o PIB em 2025, de 2,5% para 1,5%, “com menor impulso fiscal e maior efeito da restrição das condições financeiras, movimento que se tornou mais agudo nas últimas semanas”. Por fim, passou a projetar IPCA mais elevado em 2024 e 2025 (4,9% e 5,5%, respectivamente), “efeito do maior repasse da desvalorização cambial recente”.
11h38Investidores de Wall Street aguardam a decisão do Federal Reserve hoje sobre as taxas de juros, na última reunião de 2024, e vão às compras, isso depois de derrubarem o Dow Jones ontem pela nona sessão seguida, algo que não acontecia desde 1978. Espera-se um corte nas taxas, mas os ouvidos e olhos estão atentos ao comunicado do Fed e à entrevista de seu presidente, Jerome Powell, além das projeções que a autoridade monetária dará. "Acho que teremos um corte, mas acho que a linguagem e o teor provavelmente serão tão agressivos quanto vimos de Powell há algum tempo", disse à CNBC Ross Mayfield, estrategista de investimentos da Baird. "Embora eles não vão agir em políticas que ainda não foram feitas, acho que eles ficarão um pouco hesitantes em se comprometer com, digamos, quatro ou mais cortes de juros em 2025, quando há tanta coisa incerta".
Dados mais fortes do que o esperado levantaram questões sobre se a taxa neutra, um ponto em que o Fed não está nem impulsionando nem desacelerando a economia, está agora mais alta. Essa incerteza pode dar às autoridades mais motivos para agir lentamente com cortes de taxas, disse Tim Duy, economista-chefe da SGH Macro Advisors para os EUA. “À medida que você se aproxima do limite superior dessas estimativas, faz sentido da perspectiva do Fed agir mais lentamente”, disse ele. Já Anna Wong, economista da Bloomberg, entende que “uma leitura suave da inflação PCE de novembro, que será divulgada sexta-feira, 20 de dezembro, mas que a equipe do Fed já pode estimar com alta precisão a partir dos dados do CPI e do PPI (índices de preços ao consumidor e ao produtor, respectivamente) provavelmente convenceu até mesmo a minoria de integrantes do Fed, que veem riscos de alta para a inflação, a relutantemente concordar com outro corte de taxa”. (com informações da Bloomberg)
11h24Taxa (%) | Variação (pp) | |
DI1F25 | 12,174 | 0,015 |
DI1F26 | 15,320 | 0,205 |
DI1F27 | 15,685 | 0,275 |
DI1F28 | 15,525 | 0,270 |
DI1F29 | 15,285 | 0,235 |
DI1F31 | 14,900 | 0,190 |
DI1F33 | 14,630 | 0,180 |
DI1F35 | 14,440 | 0,160 |
A economia da América Latina e Caribe crescerá 2,4% no próximo ano em meio ao risco de agravamento das tensões geopolíticas e comerciais globais, bem como de um menor impulso na demanda, disse a Cepal nesta quarta-feira. A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) elevou a sua previsão depois de calcular expansão de 2,3% em agosto. "Para 2025, a expansão do PIB regional é estimada a uma taxa de 2,4%, o que significaria a manutenção de uma trajetória de baixo crescimento", afirmou a organização. "Devem persistir em 2025 as condições para que o consumo privado continue a ser o principal motor de crescimento da região, em linha com o observado em 2024, embora com uma expansão mais moderada", acrescentou. A agência das Nações Unidas ajustou também para cima a sua previsão para este ano, para uma expansão de 2,2% ante 1,8% em agosto, mas ainda abaixo do crescimento de 2,3% do ano passado.
11h03O Instagram pode representar mais da metade da receita de publicidade da Meta nos Estados Unidos no próximo ano, à medida que a plataforma melhora a monetização de seus produtos, de acordo com a empresa de pesquisa Emarketer. A ferramenta Reels, do Instagram, concorre com o TikTok e o YouTube Shorts, onde os usuários produzem vídeos curtos mais envolventes, levando profissionais de marketing a adotar o formato em um momento em que a Meta está buscando aumentar sua receita com mais anúncios. Se a proibição do TikTok entrar em vigor nos EUA, o Reels e o YouTube Shorts poderão se tornar alternativas atraentes para publicidades, potencialmente impulsionando o crescimento do Instagram. “O Instagram agora é uma plataforma que prioriza o vídeo, com os usuários gastando cerca de dois terços do seu tempo no Instagram assistindo a vídeos”, disse Jasmine Enberg, analista principal da Emarketer. “Se a proibição do TikTok for aplicada em 2025, o Instagram poderá capturar mais de um quinto dos dólares de anúncios realocados do TikTok nos EUA”, acrescentou Enberg.
10h56Entre as instituições avaliadas, Forças Armadas obtiveram o maior índice de entrevistados que afirmam “confiar muito” nos fardados, com 34%. São 24% os que dizem “não confiar” no Exército, na Marinha e na Aeronáutica.
10h52A Boeing informou na terça-feira que retomou a produção de todos os modelos de aviões que haviam sido interrompidas por uma greve em suas fábricas nos Estados Unidos. A fabricante de aviões confirmou na semana passada que reiniciou a produção de seu jato mais vendido, o 737 MAX, no início de dezembro — cerca de um mês após o fim de uma greve de sete semanas realizada por 33.000 trabalhadores — e disse que agora retomou a produção dos modelos de fuselagem larga em Everett, no Estado norte-americano de Washington, que haviam sido afetadas pela paralisação. A presidente-executiva da Boeing Commercial Airplanes, Stephanie Pope, disse em uma publicação em uma rede social na terça-feira que a empresa retomou a produção de seus modelos de aviões 737, 767 e 777/777X. “Dedicamos um tempo para garantir que todos os colegas de equipe de fabricação estejam atualizados em termos de treinamento e certificações, enquanto posicionamos o estoque nos níveis ideais para uma produção tranquila”, acrescentou.
10h36Petrobras (PETR3;PETR4) anunciou há 164 dias aumento dos preços da gasolina. Sobre o diesel, a estatal determinou um reajuste há 358 dias. A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis publica o estudo diariamente, de segunda a sexta.
O Ibovespa opera com viés de baixa, aos 123,8 mil pontos, com as atenções voltadas para a decisão sobre juros do Fed, enquanto aguardam novidades sobre a tramitação de pautas prioritárias do governo Lula no Congresso Nacional. Caem as ações de Vale (VALE3), bancos e varejistas. Sobem as ações de Petrobras (PETR4). O dólar comercial tem novo dia de alta, a R$ 6,13, e os juros futuros (DIs) também avança por toda a curva. Depois de várias sessões marcadas por uma crise de desconfiança do mercado com o cenário fiscal, a Câmara dos Deputados aprovou na terça-feira o texto-base do projeto de lei que impõe travas para o crescimento de despesas com pessoal e incentivos tributários se houver déficit primário, além de permitir o uso de superávit de quatro fundos para pagar a dívida pública de 2025 a 2030. A Câmara também aprovou na véspera o primeiro projeto de regulamentação da reforma tributária sobre o consumo. Além disso, o Tesouro Nacional anunciou que fará leilões de compra e venda de títulos públicos na quarta, quinta e sexta-feiras para "oferecer suporte ao mercado de títulos públicos, assegurando seu bom funcionamento e o de mercados correlatos". O dia terá ainda participação do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, na LiveBC onde se despede do comando da autarquia e faz balanço da gestão, às 15h. Ele será substituído em 2025 pelo atual diretor de Política Monetária, Gabriel Galípolo. Nos EUA, o Dow Jones Futuro opera com alta de 0,23%, S&P500 sobe 0,28% e Nasdaq Futuro tem valorização de 0,32%. (Felipe Alves)
10h21Analistas do JP Morgan estão revisando suas projeções para o setor de construção brasileira, diante de um cenário econômico com Selic chegando a 15,25% até o final de 2025. De acordo com seus cálculos, o aumento nas taxas de juros afetará negativamente a velocidade de vendas e as margens brutas, especialmente para segmentos de média e alta renda. Embora o cenário seja desafiador, eles continuam favoráveis às construtoras de baixa renda, destacando empresas como Direcional (DIRR3) e Cury (CURY3), cujos resultados devem ser revisados positivamente. O impacto do ciclo de alta na Selic também afeta o acesso ao crédito, elevando os custos de financiamento para consumidores, o que pode influenciar negativamente o mercado. A expectativa é que os investidores adotem uma postura mais defensiva, priorizando setores com maior resiliência, especialmente aqueles que atendem à demanda de baixa renda.
10h06Analistas do Bradesco BBI destacam que a recente nomeação de Guilherme Fleury como CFO da Ambev (ABEV3) reforça a continuidade estratégica da companhia. Com mais de 15 anos de experiência no setor bancário de investimentos, Fleury traz um histórico sólido de liderança, tendo desempenhado papéis importantes nas divisões de M&A e Bebidas Não Alcoólicas da AB InBev. A transição de Lucas Lira para o novo CEO, anunciada em agosto, representa uma continuidade na gestão, alinhada com a prática da empresa de nomear talentos internos. Segundo os analistas, a estratégia bem-sucedida de aproximação com clientes e consumidores, por meio de plataformas como BEES e Zé Delivery, continuará a ser um diferencial importante para o fortalecimento do mercado competitivo da Ambev.
9h59
Os países da zona do euro devem buscar um leve aperto fiscal não apenas em 2025, mas também em 2026, para melhorar a sustentabilidade da dívida, disse a Comissão Europeia nesta quarta-feira em uma recomendação que os ministros das Finanças devem aprovar em janeiro. A recomendação de endurecer a política fiscal nos 20 países que compartilham o euro, depois de gastos públicos maciços em apoio à economia durante a pandemia da Covid e a crise energética, até agora era apenas para 2025. A Comissão, que é responsável pela aplicação das novas regras de dívida e déficit da UE, disse que se os países da zona do euro mantiverem os planos de gastos líquidos acordados, isso deverá produzir um leve aperto fiscal no próximo ano e em 2026. “(O Conselho recomenda que os países da zona do euro tomem medidas) para garantir o cumprimento do novo quadro fiscal e melhorar a sustentabilidade da dívida, mantendo as taxas nacionais de crescimento das despesas líquidas em cada Estado-Membro, conforme recomendado pelo Conselho”, diz a declaração preparada pela Comissão para os ministros.
9h56Analistas do Itaú BBA destacaram otimismo seletivo com o agronegócio brasileiro em sua mais recente edição do Agri Monitor. Com uma visão estruturalmente positiva para o setor, o banco apontou preferência por empresas como SLC (SLCE3), 3tentos (TTEN3) e Boa Safra (SOJA3) no segmento de grãos, enquanto São Martinho (SMTO3) se sobressai em açúcar e etanol. Para a safra de soja, a expectativa é de bons resultados, apesar de atrasos no plantio em Mato Grosso que podem impactar a logística e o calendário de colheita. No mercado de commodities, o milho registra alta de 15% nos preços globais, enquanto o algodão se beneficia de exportações maiores. Já no setor sucroalcooleiro, os incêndios em canaviais no Centro-Sul do Brasil pressionam a produção, mas a demanda por etanol permanece forte, elevando os preços e mantendo a competitividade frente à gasolina. O BBA diz que esses fatores devem trazer impactos mistos aos resultados das empresas, dependendo de suas estratégias de operação e hedge.
9h52Analistas do JP Morgan destacaram o Nubank (ROXO34) como uma de suas principais recomendações, com meta de preço de US$ 18, após uma conversa com o CFO da empresa, Guilherme Lago, sobre o cenário macroeconômico no Brasil. Apesar das preocupações com a alta da Selic e a inflação, o Nubank planeja manter o crescimento do crédito, ajustando seletivamente seus produtos e focando em empréstimos garantidos, como consignados, para reforçar a potência da carteira. A empresa projeta também um impacto positivo temporário na margem financeira líquida devido à maior proporção de ativos remunerados em relação a passivos com custos de juros. Com riscos cambiais limitados à conversão dos resultados para dólares, o Nubank vê oportunidades de expansão em financiamento via Pix e empréstimos consignados para 2025, especialmente em segmentos de baixa renda. Além disso, a empresa tem fortalecido sua presença no segmento de alta renda, enquanto mantém o foco em mercados prioritários como Brasil, México e Colômbia.
9h45Analistas do JP Morgan alertam para os riscos crescentes no mercado de ações brasileiro, destacando o impacto de taxas de juros altas e a possibilidade de dominância fiscal. Segundo o banco, o aumento dos spreads e a elevação da Selic têm desviado investimentos do mercado de capitais, levando o volume de aplicações ao menor nível em uma década. Setores como transporte, educação e saúde figuram entre os mais vulneráveis devido à alta alavancagem financeira e operacional. Apesar disso, o JP Morgan recomenda foco em exportadores, especialmente nos segmentos de energia e agricultura, que se mostram mais fortes às turbulências domésticas. A instituição também diz que o cenário fiscal pode testar a independência do Banco Central em 2025, exigindo medidas de reequilíbrio econômico. Com eleições a dois anos, os desafios políticos e fiscais permanecem no radar.
9h38
A Comissão Mista de Orçamento aprovou, na terça-feira (17), o relatório final do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025 (PLN 3/24) com uma meta fiscal de déficit zero para 2025.
9h3218/12 | 29/01 | |
4,50%-4,75% | 4,8% | 3,8% |
4,50%-4,25% | 95,2% | 79,9% |
4,25%-4,00% | – | 16,3% |
Estrategistas do banco destacam o que poderia conter o avanço da moeda e apontam vencedores e perdedores claros no mercado de ações.
9h18Taxa (%) | Variação (p.p.) | |
DI1F26 | 15,070 | -0,298 |
DI1F27 | 15,340 | -0,454 |
DI1F28 | 15,190 | -0,426 |
DI1F29 | 14,985 | -0,432 |
DI1F31 | 14,640 | -0,476 |
DI1F32 | 14,520 | -0,343 |
DI1F33 | 14,400 | -0,346 |
DI1F35 | 14,220 | -0,420 |
Um euro mais fraco, caindo para a paridade com o dólar, amenizaria o impacto de quaisquer novas tarifas dos Estados Unidos sobre o crescimento da zona do euro, embora aumente a inflação, disse o membro do Banco Central Europeu Pierre Wunsch à Reuters nesta quarta-feira. O presidente do banco central belga disse em uma entrevista ao Reuters Global Markets Forum que as apostas do mercado em mais quatro cortes nos juros pelo BCE no próximo ano são um cenário “significativo”, mas que ele está aberto a seguir um caminho diferente caso os dados de inflação e crescimento assim o exijam. O BCE cortou os juros na semana passada devido a uma perspectiva mais sombria, e as autoridades disseram que as projeções de crescimento já reduzidas do banco podem se mostrar muito otimistas se a política comercial dos EUA tomar um rumo protecionista com o presidente eleito Donald Trump. No entanto, Wunsch disse que uma taxa de câmbio mais baixa do euro em relação ao dólar poderia amenizar qualquer nova tarifa dos EUA sobre as importações da zona do euro. (Reuters)
9h06A marca foi destaque na categoria "Assessoria de Investimentos" da pesquisa "O Melhor da Internet", que destaca as empresas preferidas dos brasileiros na internet.
8h55Saiba o que esperar para o minidólar hoje.
8h52Após aval ao primeiro texto, deputados se debruçam sobre medidas centrais do pacote de gastos proposto pelo governo; veja as próximas na fila de aprovação.
8h51O banco central da China pediu às instituições financeiras nesta quarta que se protejam contra os riscos da taxa de juros ao negociar títulos, sinalizando o desconforto das autoridades em relação às recentes compras que ajudaram a reduzir drasticamente os rendimentos. O Banco do Povo da China realizou reuniões com algumas instituições financeiras que estavam envolvidas em atividades agressivas de negociação de títulos na atual alta, informou o Financial News, uma publicação do banco central. “Não parece que sejam apenas algumas instituições. Somos muito conservadores e não somos agressivos em nossas posições”, disse à Reuters uma fonte cuja empresa foi convidada para a reunião. Na reunião, o banco central também prometeu tolerância zero em relação aos “comportamentos inadequados” do mercado de títulos, disse o jornal. (Reuters)
8h51O que esperar para o mini-índice hoje.
8h47Em dezembro, foi aportado R$ 1,07 bilhão, enquanto no acumulado do ano o déficit negativo soma R$ 32,74 bilhões.
8h41O secretário de política econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello afirmou em entrevista ao jornal Valor Econômico que o dólar acima de 6 reais preocupa, principalmente pelos impactos nos preços. "Claro que nós nos preocupamos tanto com a curva de juros quanto com a taxa de câmbio", disse ele segundo o Valor. "Sabemos o impacto disso do ponto de vista de preços, inflação, e do ponto de vista de atividade." Segundo Mello, o que o governo tem feito é trabalhar para aprovar as medidas de ajuste enviadas ao Congresso Nacional e reforçar o compromisso com a regra fiscal. Ele descartou qualquer alteração no arcabouço.
8h38Captação tem como objetivo alongar o perfil de sua dívida e antecipar-se às renegociações dos compromissos financeiros previstos para 2025.
8h35O Senado aprovou nesta terça-feira o projeto de lei complementar que reestrutura a dívida de Estados junto à União, que segue agora à sanção presidencial. Aprovada por 72 votos a favor e nenhum contrário, a proposta prevê a revisão dos termos das dívidas, com a possibilidade, inclusive de transferência de bens móveis, imóveis e outros ativos como empresas públicas para o pagamento. O texto, que institui o Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag) com prazo de adesão até 31 de dezembro de 2025, já havia sido analisado previamente por senadores, mas precisou passar por uma segunda votação na Casa após ser modificado durante sua tramitação na Câmara dos Deputados.
8h33Segundo relator, a ideia é fundamental na retenção de receita tributária no país e segue a trilha de outras nações.
8h31A Eletrobras e a União protocolaram no Supremo Tribunal Federal (STF) na terça-feira uma petição conjunta solicitando a prorrogação, por mais 60 dias, do prazo para negociação de um acordo consensual no âmbito da ação sobre o poder de voto do governo na empresa após privatização. Segundo nota da Advocacia-Geral da União (AGU), as partes “estão, neste momento, em estágio conclusivo” na Câmara de Mediação e Conciliação da Administração Pública Federal (CCAF). A AGU afirmou ainda que o prazo adicional é necessário para a elaboração do termo de conciliação, que as partes se comprometem a protocolar no STF até fevereiro de 2025. A eficácia desse acordo dependerá de autorizações legais e regulamentares pela União, da aprovação por assembleia extraordinária dos acionistas da Eletrobras – na qual União e seus acionistas vinculados se absterão de votar – e homologação posterior pelo STF, destacou a AGU. Eletrobras e União começaram a discutir no início deste ano uma solução amigável para que o governo desista da ação no STF na qual questiona o limite de direito de voto na empresa a 10%, mesmo detendo mais de 40% das ações ordinárias. (Reuters)
8h28Robin Brooks, economista do Brookings Institute e ex-economista-chefe do Instituto de Finanças Internacionais (IIF) e estrategista-chefe de câmbio do Goldman Sachs, alertou para o risco de uma crise cambial no Brasil. Em um post no X, antigo Twitter, Brooks destacou que o real está absurdamente subvalorizado, mas que o governo atual não possui a capacidade de se comunicar efetivamente com os mercados, quase comemorando essa situação. Ele enfatizou que, se o governo continuar com grandes déficits e pressionar o Banco Central para manter juros baixos, o Brasil enfrentará uma crise cambial semelhante à vivida pela Turquia em 2021. Brooks ressaltou que a frouxidão fiscal prejudica o crescimento econômico e gera uma espiral de depreciação do real, exigindo um maior aperto nas condições financeiras e juros mais altos para conter a inflação.
8h24O Fed deve reduzir os custos dos empréstimos nesta quarta-feira, o que alguns observadores estão chamando de “corte hawkish”, que deverá ser apresentado juntamente com as perspectivas atualizadas para a taxa de juros e previsões econômicas que abrangem os primeiros meses do novo governo de Donald Trump na Presidência dos Estados Unidos. O movimento previsto de 0,25 ponto percentual reduzirá a taxa de básica de juros do banco central dos EUA para a faixa de 4,25% a 4,50%, um ponto percentual inteiro abaixo de onde estava em setembro, quando começou a afrouxar a política monetária usada para combater um aumento na inflação que começou em 2021. O quanto e com que rapidez os juros cairão no próximo ano continua cada vez mais incerto, com a inflação ainda acima da meta de 2% do Fed, a economia crescendo mais rápido do que o esperado e a perspectiva de que as políticas tarifárias, tributárias e de imigração do presidente eleito Donald Trump possam mudar o cenário econômico de forma imprevisível quando ele assumir o cargo em janeiro. Em seu conjunto mais recente de projeções trimestrais, em setembro, as autoridades do Fed previram reduzir a taxa de referência em mais um ponto percentual, colocando-a em torno de 3,4% até o final de 2025. (Reuters)
8h21O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, afirmou que o projeto que limita o ganho real do salário mínimo (PL 4614/24) e a proposta de emenda à Constituição que restringe o acesso ao abono salarial de maneira gradual (PEC 45/24), que compõem o pacote de ajuste fiscal do governo, devem ser votados nesta quarta-feira (18) pelos parlamentares.
8h18A Câmara dos Deputados aprovou, no fim da tarde desta terça-feira (17), o texto-base do primeiro projeto de regulamentação da reforma tributária sobre o consumo (PLP 68/24). O texto foi aprovado com 324 votos favoráveis, 123 contrários e apenas três abstenções. Os deputados ainda precisam votar os destaques (sugestões de mudança) ao texto e as emendas de redação.
8h16A Comissão Mista de Orçamento aprovou na terça-feira o relatório final do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025 com meta fiscal de déficit zero para o ano que vem, informou a Agência Câmara de Notícias. Mas houve a inclusão de 22 tipos de despesas que não estarão sujeitas ao contingenciamento de recursos para alcançar esta meta. O projeto já tinha outros 71 tipos de despesas que não estavam sujeitas a limitações de empenho por serem obrigações constitucionais ou legais. Os parlamentares adicionaram limitações de contingenciamento para despesas não obrigatórias. A LDO fixa regras para a elaboração e a execução dos orçamentos anuais. O texto segue agora para o plenário do Congresso Nacional.
8h13Projeto aprovado limita a concessão de benefícios fiscais e despesas com pessoal em caso de déficit nas contas públicas; texto segue agora para análise do Senado.
8h10Os preços do petróleo operam em alta, com os investidores permanecendo cautelosos antes do esperado corte de juros pelo Fed. As cotações do minério de ferro na China fecharam no vermelho, à medida que as preocupações com a oferta diminuíram e a demanda desacelerou marginalmente devido à manutenção de mais fornos por siderúrgicas no principal consumidor, a China. O minério de ferro de referência para janeiro, SZZFF5, na Bolsa de Cingapura, perdeu 0,61%, para US$ 103,9 a tonelada.
Os mercados europeus operam em alta, enquanto os investidores aguardam a última decisão de política monetária do banco central dos EUA. A inflação no Reino Unido subiu para 2,6% no ano até novembro, atendendo às expectativas, mas diminuindo ainda mais as esperanças de um corte de juros pelo Banco da Inglaterra na quinta-feira. A taxa de inflação anual do Reino Unido ficou em 2,3% em outubro.
Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam de forma mista, refletindo as perdas de Wall Street e a cautela dos investidores antes da decisão de juros do Federal Reserve (Fed). Além disso, os investidores analisaram os dados comerciais do Japão antes da decisão do Banco do Japão sobre a taxa de juros, prevista para esta semana. As exportações japonesas registraram um crescimento de 3,8% em novembro na comparação anual, superando a projeção de alta de 2,8% feita por economistas consultados pela Reuters. Por outro lado, as importações recuaram 3,8%, em contraste com as expectativas de um aumento de 1%. Esses números resultaram em um déficit comercial de 117,6 bilhões de ienes (equivalente a US$ 765,2 milhões), acima da estimativa de um déficit de 688,9 bilhões de ienes.
Embora seja amplamente esperado que o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) reduza as taxas de juros em 25 pontos-base nesta quarta-feira (18), o principal foco está em sua projeção para o próximo ano, considerando as políticas propostas por Donald Trump, que podem reacender pressões inflacionárias. Neste momento, os índices futuros de Nova York operam em alta. A reunião do BC norte-americano ocorre em um contexto de dados econômicos mistos nos Estados Unidos. Enquanto as vendas no varejo registraram crescimento sólido, a produção industrial apresentou uma queda inesperada.
A notícia de que a Câmara dos Deputados aprovou o texto-base do projeto de ajuste fiscal que prevê novo limite de gastos deve embalar os mercados nacionais nesta quarta-feira, dia ainda de decisão do Federal Reserve. Depois de várias sessões marcadas por uma crise de desconfiança do mercado com o cenário fiscal, a Câmara dos Deputados aprovou na terça-feira o texto-base do projeto de lei que impõe travas para o crescimento de despesas com pessoal e incentivos tributários se houver déficit primário, além de permitir o uso de superávit de quatro fundos para pagar a dívida pública de 2025 a 2030. A Câmara também aprovou na véspera o primeiro projeto de regulamentação da reforma tributária sobre o consumo. Além disso, o Tesouro Nacional anunciou que fará leilões de compra e venda de títulos públicos na quarta, quinta e sexta-feiras para “oferecer suporte ao mercado de títulos públicos, assegurando seu bom funcionamento e o de mercados correlatos”. O dia terá ainda participação do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, na LiveBC com o tema "Roberto Campos Neto se despede e faz balanço da gestão”, às 15h. Ele será substituído em 2025 pelo atual diretor de Política Monetária, Gabriel Galípolo. O dia será marcado ainda pela decisão de política monetária do Fed, às 16h, com expectativa de que corte os juros em 0,25 ponto percentual e sinalize uma abordagem cautelosa para novas reduções no próximo ano. (Reuters)
7h54Investidores em Wall Street levaram o Dow Jones à nova sessão de queda, uma sequência que não se via desde a década de 1970. A anomalia do Dow ocorre em um momento em que o mercado mais amplo está indo bem. O que impulsionou as perdas do Dow foi uma rotação para ações de tecnologia e para fora de algumas das ações mais tradicionais da economia que ganharam bastante após a reeleição de Donald Trump. Essas ações dominam o Dow, em vez de tecnologia. Na contramão, porém, Nvidia, que se juntou ao Dow em novembro, também tem lutado, apesar dos ganhos recentes do setor de tecnologia, deslizando para o território de correção. “Wall Street está acordando para o fato de que uma presidência de Trump pode não ser tão boa para as ações quanto algumas pessoas esperavam”, disse à CNBC David Russell, chefe global de estratégia de mercado da TradeStation. "Os setores financeiro e industrial aproveitaram sua vitória, mas agora podem ter que enfrentar taxas mais altas e incertezas comerciais, e a saúde enfrenta seus maiores riscos políticos na memória recente".
Dia (%) | Pontos | |
Dow Jones | -0,61 | 43.449,49 |
S&P 500 | -0,39 | 6.050,61 |
Nasdaq | -0,32 | 20.109,06 |
Taxa (%) | Variação (pp) | |
DI1F25 | 12,159 | 0,009 |
DI1F26 | 15,115 | 0,050 |
DI1F27 | 15,410 | -0,110 |
DI1F28 | 15,255 | -0,195 |
DI1F29 | 15,050 | -0,220 |
DI1F31 | 14,710 | -0,280 |
DI1F33 | 14,450 | -0,300 |
DI1F35 | 14,280 | -0,310 |
O dólar emendou a quarta alta seguida diante do real, repetindo o roteiro das três sessões anteriores, quando o BC promoveu leilões, e hoje não foi diferente. A moeda voltou a bater um recorde histórico nominal, na máxima do dia. O movimento foi na mesmo direção da divisa norte-americana, que na comparação com as principais moedas do mundo ficou com o índice DXY em leve alta de 0,08%, aos 106,95 pontos.
Maiores baixas
Dia (%) | Valor (R$) | |
HAPV3 | -11,28 | 2,28 |
PCAR3 | -8,39 | 2,51 |
MRFG3 | -8,36 | 16,00 |
BEEF3 | -3,97 | 5,81 |
MGLU3 | -3,74 | 7,47 |
Maiores altas
Dia (%) | Valor (R$) | |
YDUQ3 | 4,05 | 8,48 |
ALPA4 | 3,88 | 6,42 |
BRKM5 | 3,81 | 13,08 |
RECV3 | 3,47 | 16,41 |
CXSE3 | 3,05 | 15,90 |
Mais negociadas
Negócios | Dia (%) | |
ITUB4 | 88.519 | 0,54 |
HAPV3 | 86.125 | -11,28 |
B3SA3 | 77.938 | 0,00 |
PETR4 | 71.505 | 0,95 |
BBAS3 | 69.398 | 1,08 |
Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:
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