Ibovespa hojeIbovespa opera com alta e retoma aso 121 mil; dólar comercial cai, cotado a R$ 6,16, após bater máxima de R$ 6,300; juros futuros diminuem ritmo de alta e operam abaixo dos 16%.
“Além dos fatores domésticos amplamente conhecidos por todos, é de se esperar que o dólar ganhe força globalmente no próximo ano a partir da combinação desta multiplicidade de fatores”, afirma Matheus Pizzani, economista da CM Capital, ao comentar a divulgação do PIB dos EUA.
11h58Investidores de Wall Street respondem à forte queda de ontem, após decisão do Federal Reserve de pisar no freio dos cortes das taxas em 2025 e em 2026. O corte de 0,25 pp anunciado ontem era esperado, mas o que virá depois é que mora a dúvida. Mas a alta de hoje pode ser um suspiro. “Acho que essa correção pode durar um pouco”, disse à CNBC o CEO da Harvest Portfolio Management, Paul Meeks. “Você viu Nvidia cair, então o que eu esperaria que as pessoas fizessem e o que eu recomendaria que as pessoas fizessem é talvez manter um pouco de bala na agulha.”
De acordo com Leonardo Costa, economista da ASA, a expectativa é que aumento residual leve Selic ao patamar de 15,25% no ano que vem. “Boa parte do conjunto de projeções do BC já era conhecida desde o comunicado do Copom (na semana passada) e da ata da reunião(nesta semana). Adiciona preocupação o hiato ainda mais aberto, o que compõe o cenário mais 'hawk' do BC”, diz o economista.
11h16O Banco Central vendeu um total de 5 bilhões de dólares em um novo leilão à vista realizado na manhã desta quinta-feira, no que foi a sexta operação do tipo na última semana e a segunda da sessão, um dia após o dólar à vista fechar no patamar histórico de 6,2679 reais. (Reuters)
11h10Logo na abertura, a autarquia já havia vendido US$ 3 bilhões à vista em leilão anunciado na véspera.
11h07Participam: Roberto Campos Neto, Presidente da instituição; Diogo Abry Guillen, âââDiretor de Política Econômica; e Gabriel Muricca Galípolo, âDiretor de Política Monetária e próximo Presidente do BC.
10h59Idean Alves, planejador financeiro e especialista em mercado de capitais, faz uma análise da abertura dos mercados hoje: “o Ibovespa abriu em alta por conta de um claro movimento de repique (correção), já que o dia de ontem em forte queda abriu oportunidades, principalmente quando o mercado exagera. O cenário está longe de ficar tranquilo, mas a abertura do dia traz alívio para a bolsa brasileira. O dólar cai em linha com o forte leilão do Banco Central de mais de US$ 3 bilhões. Isso, sem dúvida, vem amenizando até o momento a escalada da moeda americana que estava caminhando para os R$ 6,40. A torcida do mercado local é que essa dose do remédio acalme os ânimos dos investidores estrangeiros. Os juros seguem precificando um cenário desconfortável de dívida e juros altos, o que só deve mudar, na minha visão, com um fiscal mais claro, e menos arriscado para o país e para os mercados”.
10h57O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse há pouco que tirou a Rússia da beira do abismo após o caos que acompanhou a queda da União Soviética e construiu o país como um poder soberano capaz de se defender. (Reuters)
10h56Após mais um pregão de forte aversão a riscos, Mário Sérgio Lima, estrategista macro de Brasil da consultoria Medley Global Advisors, vê um movimento de irracionalidade nos preços e um impasse entre agentes econômicos.
Ao InfoMoney, porém, ele disse que uma recuperação só deve vir com algum choque positivo no campo fiscal. "O mercado está completamente sem parâmetro. Ele simplesmente olha e não sabe ao que se apegar. E quando você está nesse momento, você entra em uma espiral negativa e só sai dela se tiver um choque positivo", afirmou.
10h45A leitura da semana anterior apontou 242 mil. A média das últimas quatro semanas ficou em 225,50 mil, enquanto a das quatro encerradas na semana passada ficou em 224,25 mil. Os pedidos contínuos estão em 1,874 milhão, abaixo dos 1,879 milhão da semana anterior (revisado de 1,886 milhão).
10h30Após sua pior sessão em dois anos, o Ibovespa começa o dia em alta de 0,43% nas primeiras negociações desta quinta-feira (19) e chega aos 121 mil pontos. Após a divulgação do Relatório Trimestral de Inflação pelo Banco Central, o mercado aguarda coletiva de imprensa com Roberto Campos Neto, presidente do BC, e Gabriel Galípolo, atual diretor de Política Monetária e sucessor de Campos Neto no comando da autarquia. Sobem Hapvida (HAPV3) e PetroReconcavo (RECV3). Principais bancos operam mistos, com altas para ITUB4 e BBAS3, mas com BBDC4 e SANB11 caindo. Vale e Petrobras operam em campo positivo e se recuperam de perdas do pregão anterior. O dólar comercial chegou a novas máximas já nesta quinta, cotado a R$ 6,295 em seu maior patamar do dia, e oscila durante a sessão. No documento, o BC melhorou projeção de crescimento econômico do Brasil para 3,5% em 2024. No entanto, as perspectivas para a inflação foram deterioradas, com probabilidade ultrapassagem do limite superior do intervalo de tolerância da meta. Na perspectiva da autarquia, as chances de ultrapassar a meta estão em 100%, ante a projeção anterior de 36%. Nos EUA, o Dow Jones Futuro operava com alta 0,69%, S&P 500 Futuro sobe 0,81% e o Nasdaq Futuro cresce 0,79%. Os índices encerraram a sessão da quarta-feira com fortes quedas após decisão do FOMC sobre corte de juros e sinalização de interrupção nos ajustes nas próximas reuniões. (Camille Bocanegra)
10h21Banco prevê Selic em 15,25% até o final de 2025.
9h55Segundo a autarquia, a inflação acumulada em 12 meses, que alcançou 4,87% em novembro, incorpora uma surpresa de 0,44 ponto percentual em relação ao estimado pelo BC três meses atrás.
9h52O Banco Central vendeu um total de US$ 3 bilhões à vista em um novo leilão realizado agora de manhã, a quinta operação do tipo na última semana e um dia após o dólar fechar no patamar histórico de R$ 6,2679. No leilão, o BC aceitou 6 propostas, com um diferencial de corte de 0,000300, entre às 9h15 e 9h20. Desde quinta-feira, a autarquia já havia vendido mais de US$ 12,75 bilhões em uma série de intervenções no câmbio, incluindo vendas à vista e leilões de linha, que são dólares com compromisso de recompra. (Reuters)
9h44Moeda já chegou a R$ 6,294 na máxima do dia
9h43A atualização, segundo o Itaú BBA, é para incorporar taxas de juros mais altas e um adiamento na recuperação de margem. “A combinação de taxas de juros crescentes e fraco momento operacional pesou em nossa perspectiva de curto prazo, justificando a revisão para baixo nos níveis de Ebitda e lucro líquido”. O banco mantém a classificação outperform, “devido à avaliação atraente em níveis normalizados e demanda resiliente em meio a um ambiente de consumo adverso”.
9h38Petrobras (PETR3;PETR4) anunciou há 165 dias aumento dos preços da gasolina. Sobre o diesel, a estatal determinou um reajuste há 359 dias. A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis publica o estudo diariamente, de segunda a sexta.
Rumores de saída teriam sido um dos fatores para impulsionar disparada do dólar na véspera.
9h29Taxa permaneceu em 4,75%, mas autoridades se dividiram sobre necessidade de cortes. Três dos nove membros do Comitê de Política Monetária do banco central britânico – o vice-presidente Dave Ramsden e os membros Swati Dhingra e Alan Taylor – votaram por um corte de 0,25 ponto percentual na taxa, para 4,5%
9h17Taxa (%) | Variação (pp) | |
DI1F25 | 12,199 | -0,001 |
DI1F26 | 15,485 | 0,100 |
DI1F27 | 15,940 | 0,100 |
DI1F28 | 15,815 | 0,095 |
DI1F29 | 15,595 | 0,055 |
DI1F31 | 15,250 | 0,040 |
DI1F33 | 15,000 | 0,060 |
DI1F35 | 14,800 | 0,050 |
O Banco do Japão manteve a taxa de juros nesta quinta-feira e o presidente do banco central ofereceu poucas pistas sobre quando poderia aumentar os custos dos empréstimos, fazendo com que o iene e os rendimentos dos títulos caíssem devido a novas dúvidas sobre as chances de curto prazo de um aumento de juros.
Conforme amplamente esperado, a diretoria de nove membros manteve sua taxa de juros de curto prazo em 0,25%, em um sinal de que as autoridades preferiram agir com cautela em meio à incerteza sobre os planos econômicos do presidente eleito dos EUA, Donald Trump. (Reuters)
8h498h34
O Banco Central prevê um crescimento do crédito no país de 10,6% este ano, ante estimativa de 11,1% feita em setembro, conforme dados do seu Relatório Trimestral de Inflação divulgado nesta quinta-feira, prevendo um ritmo de alta de 9,6% em 2025, contra previsão anterior de 10,3%.
Agora, a expectativa é que o crédito às famílias suba 11,7% em 2024, contra expectativa anterior de 12,0%. Para as empresas, a alta foi calculada em 8,8%, ante 9,7% no último relatório. (Reuters)
8h32O relatório cita que a inflação acumulada aumento de 4,2% em agosto para 4,9% em novembro. As expectativas citadas são de piora da inflação, para 4,6% em 2025 e 4% para 2026, em patamares ainda mais distantes da meta de 3%
8h31“Expectativas de inflação desancoradas por muito tempo, inflação de serviços mais resiliente em função da atividade econômica aquecida e políticas econômicas de impacto inflacionário podem dificultar o controle da inflação”, afirma BC
8h29O BC afirmou que bancos centrais de economias avançadas seguem analisando equilíbrio entre estabilidade de preços e pleno emprego
8h27O BC afirmou que a economia brasileira manteve ritmo forte de crescimento no terceiro trimestre. Mais uma vez, o crescimento foi maior do que o esperado.
8h26Banco Central divulgou Relatório Trimestral de Inflação, com projeções para PIB, déficit em transações correntes e crédito
8h24A WEG anunciou investimento de aproximadamente 28 milhões de euros (aproximadamente a R$ 184 milhões) em uma nova fábrica de redutores na região de Esmirna, na Turquia.
De acordo com fato relevante, o projeto visa atender à demanda do mercado de redutores e aumentar a capacidade de fabricação de componentes da companhia.
8h21Os preços do petróleo operam em baixa, já que as expectativas de menos cortes de juros do Fed impulsionaram o dólar. As cotações do minério de ferro na China fecharam com baixa, uma vez que as preocupações com as perspectivas de demanda no principal consumidor, a China, e as perspectivas do Federal Reserve dos EUA para cortes nas taxas de juros pesaram sobre o mercado.
Os mercados europeus operam com baixa, seguindo a queda de seus pares globais depois que o Fed sinalizou ontem que alguns cortes nas taxas de juros estão no horizonte. Nesta quinta-feira, mais ações dos bancos centrais da Europa estão previstas, com anúncios de política monetária pelo Banco da Inglaterra e pelo Norges Bank, o banco central da Noruega.
Os mercados da Ásia-Pacífico encerraram as negociações em queda, refletindo uma liquidação mais ampla após o Federal Reserve dos EUA realizar sua terceira redução consecutiva nas taxas de juros e indicar menos cortes no futuro. Já o Banco do Japão manteve as taxas de juros, como previsto, incentivando a venda do iene pelos investidores, o que levou a moeda a atingir seu menor valor em um mês frente ao dólar.
Um dia após o Federal Reserve (Fed) cortar a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual, conforme o esperado, e indicar uma desaceleração no ritmo de futuras reduções, os índices futuros dos EUA iniciaram a sessão em território positivo nesta quinta-feira (19).
As atenções do mercado se concentrarão nos dados do PIB (Produto Interno Bruto) do terceiro trimestre de 2024, que devem indicar um crescimento de 2,8%, e nos números de pedidos de seguro-desemprego, projetados em 280 mil para a semana passada.
Veja o desempenho dos mercados futuros:
Em meio à intensa desconfiança do mercado no compromisso fiscal do governo, Banco Central volta ao foco nesta quinta-feira com entrevista do atual e futuro presidente e novas projeções econômicas, além de novo leilão à vista de dólares depois de nova disparada do dólar. O BC divulgará às 8h seu Relatório Trimestral de Inflação, seguido de entrevista coletiva às 11h que contará com a participação do atual presidente, Roberto Campos Neto, e do futuro chefe da autoridade monetária, Gabriel Galípolo.
O pessimismo persistente sobre o cenário fiscal no Brasil levou o dólar a disparar na véspera quase 3% frente ao real, renovando a maior cotação da história, e o BC anunciou que fará na manhã desta quinta leilão de venda de dólares à vista no valor de até 3 bilhões de dólares.
Enquanto isso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva faz tomografia no Hospital Sírio-Libanês pela manhã em São Paulo, e deve viajar de volta para Brasília logo depois. No exterior, as ações mundiais recuavam nesta sessão, com o rendimento do Treasury de 10 anos atingindo a máxima desde maio, um dia depois de o Federal Reserve ter dito que irá reduzir o ritmo de corte de juros. (Reuters)
7h54Investidores em Wall Street levaram o Dow Jones à décima sessão de queda, uma sequência que não se via desde 1974 e lá se vão 50 anos. Os principais índices até vinham subindo, mas daí veio o comunicado da decisão do Federal Reserve em cortar as taxas de juros em 0,25 ponto percentual, avidando que em 2025 e em 2026 os cortes ficaram em 0m 50 pp em cada ano. Desânimo geral. O presidente do Fed, Jerome Powell, disse que a decisão do banco central de cortar as taxas nos últimos meses permite que ele “seja mais cauteloso à medida que consideramos mais ajustes em nossa taxa de política”.
Dia (%) | Pontos | |
Dow Jones | -2,58 | 42.326,87 |
S&P 500 | -2,95 | 5.872,16 |
Nasdaq | -3,56 | 19.392,69 |
Taxa (%) | Variação (pp) | |
DI1F25 | 12,200 | 0,041 |
DI1F26 | 15,385 | 0,270 |
DI1F27 | 15,840 | 0,430 |
DI1F28 | 15,720 | 0,465 |
DI1F29 | 15,540 | 0,490 |
DI1F31 | 15,210 | 0,500 |
DI1F33 | 14,940 | 0,490 |
DI1F35 | 14,750 | 0,470 |
O dólar teve a quinta alta seguida diante do real, ignorando os leilões do BC e fechando pela primeira vez acima de R$ 6,25. O movimento foi na mesma direção da divisa norte-americana, que na comparação com as principais moedas do mundo ficou com o índice DXY em alta de 0,90%, aos 107,92 pontos. A decisão do Federal Reserve de cortar as taxas em 0,25 pp e prever cortes tímidos em 2025 e em 2026 complicou ainda mais a situação para o real, que vinha desvalorizando com o pacote fiscal do governo federal ser considerado insuficiente.
Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:
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