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BDM: tarifas de Trump começam a refletir nova política econômica dos EUA

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a ameaçar, nesta segunda-feira (27), impor novas tarifas sobre chips de computador, semicondutores, aço, alumínio e cobre.


Foto: CNN Brasil

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a ameaçar, nesta segunda-feira (27), impor novas tarifas sobre chips de computador, semicondutores, aço, alumínio e cobre.

O anúncio vem na esteira da agenda protecionista, em um esforço para fazer com que produtos sejam produzidos dentro do território norte-americano, prometida ao longo de sua campanha de retorno à Casa Branca.

"Os planos do novo secretário do Tesouro, Scott Bessent, também pretendem criar novas tarifas para lidar com a competição no mundo. Não é à toa que na posse, Trump disse que os EUA irão encher os bolsos", afirma Téo Takar, editor-chefe do Bom Dia Mercado ao CNN Money.

Também no radar dos investidores, o real demonstra sinais de escapar da pressão do dólar. No último pregão, a moeda brasileira seguiu na contramão de seus pares emergentes e teve valorização diante da divisa estadunidense.

O dólar encerrou a semana passada cotado a R$ 5,918, com queda acumulada de 2,42%. A divisa mantém viés de baixa desde a quarta-feira (22), quando fechou abaixo de R$ 6 pela primeira vez desde dezembro.

Contudo, as expectativas de piora na inflação não abrem espaço para as melhora na projeção dos juros, que devem ter alta de 1 ponto percentual na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) desta quarta-feira (28).

"A regra é simples: quanto maior o risco, maior precisa ser o prêmio, para o investidor se interessar. É isso que o Banco Central está fazendo, lidando com dois grandes riscos: por um lado tem a incerteza fiscal, do outro, a forte deterioração das expectativas de inflação".

As previsões do mercado financeiro para a inflação brasileira voltaram a subir para este ano e no próximo, mostram dados do Boletim Focus, publicado pelo Banco Central (BC) nesta segunda-feira (27).

Para este ano, a expectativa dos analistas para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou a 5,5%, ante 5,08% na semana passada. Já para 2026, a estimativa passou para 4,22%, contra 4,1% na última edição.

A partir de 2025, o BC persegue meta de inflação de 3%, com 1,5 ponto de tolerância para cima (4,5%) ou para baixo (1,5%). Em 2024, o IPCA encerrou com avanço de 4,83%.

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CNN Brasil

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