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Parque de Tocantins recebe R$ 120 mi para restaurar áreas degradadas

O Parque Estadual do Cantão, em Tocantins, recebeu o investimento inicial de R$ 120 milhões para a reconstrução de 12 mil hectares de suas áreas degradadas.


Foto: CNN Brasil

O Parque Estadual do Cantão, em Tocantins, recebeu o investimento inicial de R$ 120 milhões para a reconstrução de 12 mil hectares de suas áreas degradadas.

E para além de restaurar essa área, que é equivalente a 17 mil campos de futebol, o projeto ainda deve atender, posteriormente, o restante do Tocantins, afirmou à CNN o governador do Estado, Wanderlei Barbosa (Republicanos).

O Protocolo de Negociação para Restauração Florestal foi assinado no último sábado (25), em Villars-sur-Ollon, na Suíça. A previsão é que o programa "Tocantins Restaura" comece no mês de março.

O objetivo da inciativa é reduzir as mudanças climáticas no país com práticas de preservação ambiental, sendo destinado a toda a população do agronegócio, comunidades tradicionais e ribeirinhas. Para isso foram priorizadas áreas que não tem ncidência de vegetação ou de animais.

“O Tocantins é o primeiro estado subnacional do mundo a assinar um contrato com uma empresa multinacional preocupada com a preservação ambiental e também com a redução das mudanças climáticas”, disse o governador em entrevista à CNN.

Segundo comunicado enviado à imprensa, o projeto foi firmado por meio de parceria da TOPAR (Tocantins Parceria) com o Silvania – veículo de investimento em natureza de US$ 500 milhões apoiado pela Mercuria Energy Trading – e a Geonoma, que será responsável pela execução das operações táticas nas áreas de preservação e trabalhará sob orientação do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), responsável por todas as unidades de conservação do Estado do Tocantins.

Estratégias do projeto

O Parque do Cantão possui área de estudo, pesquisa e faz todo o acompanhamento da vegetação e dos animais. O governador pontuou que todas essas áreas serão restauradas, com o apoio dos recursos destinados pelo fundo Silvania.

“Nós queremos atrair para essas áreas, além da biodiversidade de espécie de árvores, também os animais que ali moravam […] essas áreas que foram degradadas é a nossa prioridade, porque elas estão degradadas dentro de um ambiente que é para proteção ambiental”, destacou.

Para esse processo, Barbosa explicou que o acompanhamento será feito por meio da empresa que o Estado criou, a Restaura, respeitando os critérios de medição.

“Nós temos o Estado com 277,5 mil quilômetros quadrados, além dos 35% obrigatórios pela legislação, nós iremos também fazer todo o levantamento de nossas bacias hidrográficas, para que possamos fazer a revitalização das mesmas.”

Além disso, o governador também pontuou que prevê apresentar esses resultados para a COP30, que acontecerá entre os dias 10 e 25 de novembro de 2025 em Belém, no Pará.

“Iremos levar uma resposta em projetos definidos para as comunidades tradicionais indígenas e quilombolas, que moram em reservas importantes […] elas serão ouvidas pelo nosso governo”, disse.

Além de atingir todas essas comunidades, a ideia do projeto é também tranquilizar o setor de produção, de modo a contribuir com o crescimento econômico de maneira equilibrada.

“O projeto é bom para o crescimento econômico, para as comunidades, para o meio ambiente, para as comunidades tradicionais e para o Brasil. […] o governo precisa fazer o estado crescer de maneira econômica, com infraestrutura, mas ele também precisa pensar no meio ambiente”, reforçou.

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