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Banco Central (BC)

Decisão do BC mostra que transição foi suave, diz economista ao WW

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) cumpriu com sinalização feita em sua última reunião e subiu a Selic, a taxa básica de juros do país, em um ponto percentual, a 13,25% ao ano.


Foto: CNN Brasil

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) cumpriu com sinalização feita em sua última reunião e subiu a Selic, a taxa básica de juros do país, em um ponto percentual, a 13,25% ao ano.

O seguimento do trabalho de Roberto Campos Neto, que presidiu a autarquia até o final de 2024, indica que foi suave a transição para a nova diretoria, capitaneada pelo ex-diretor de Política Monetária Gabriel Galípolo, apontou Marco Antonio Caruso, chefe de política monetária e mercados do Banco Santander, em entrevista ao WW desta quarta-feira (29).

“As decisões acertadas de um Banco Central são técnicas e deveriam ser apartadas de considerações políticas, como tem sido feito. A ideia do BC de ter sinalizado uma alta de um ponto e ter entregue, e já ter sinalizado para março, com a antiga composição do Copom, mostra que a transição foi suave e técnica”, disse Caruso.

O aumento dos juros já era esperado pelo mercado, após sinalização pelo Copom em dezembro, na sua última decisão de juros de 2024.

Na época, a autarquia contratou mais duas altas na Selic para este ano, agora em janeiro e na próxima reunião de março, em meio a deterioração das expectativas da inflação.

No comunicado desta quarta-feira, o Banco Central descreveu que “o cenário mais recente é marcado por desancoragem adicional das expectativas de inflação, elevação das projeções de inflação, resiliência na atividade econômica e pressões no mercado de trabalho, o que exige uma política monetária mais contracionista”.

A partir disso, o chefe de política monetária do Santander afirmou que o próximo passo do governo e do Brasil seria em persistir por um ajuste fiscal.

“Persistindo em um ajuste fiscal, que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tanto defende, teríamos a política fiscal junto da política monetária remando em uma mesma direção de redução da inflação”, pontuou Caruso.

“No segundo momento, poderíamos ter o banco Central cortando juros, que é uma vontade do presidente”, concluiu.

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CNN Brasil

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