O Banco Central (BC) anunciou novas medidas de segurança para acesso aos sistemas de informações financeiras, Sistema Valores a Receber (SVR) e Registrato. A partir de 13 de fevereiro de 2025, a consulta a esses sistemas, contendo dados de pessoas físicas e jurídicas, exige autenticação reforçada.
Agora, o acesso será exclusivamente por meio da conta gov.br, com nível prata ou ouro, e com a verificação em duas etapas habilitada. Isso significa que o cidadão precisa instalar o aplicativo gov.br no celular para aumentar a segurança de seus dados.
Com a verificação em duas etapas, um código único é gerado para autenticar cada acesso. O aplicativo orienta o usuário nesse processo, permitindo o vínculo de apenas um dispositivo por conta. Além disso, a validação facial também é exigida para esta configuração.
"O BC explica que, com essas medidas, o usuário aumenta a segurança dos seus dados e amplia a proteção das informações." disse o Banco Central.
O Registrato oferece cinco relatórios: de Contas e Relacionamentos (CCS), de Empréstimos e Financiamentos (SCR), de Chaves Pix, de Cheques sem Fundo (CCF) e de Câmbio e Transferências Internacionais. Já o SVR permite a consulta e solicitação de devolução de valores.
Anteriormente, a verificação em duas etapas era obrigatória apenas para devoluções acima de R$ 100, mas agora se estende a qualquer valor. A consulta pública, que utiliza CPF/data de nascimento (ou CNPJ/data de criação para empresas), permanece inalterada.
Essas medidas do Banco Central buscam fortalecer a segurança dos dados financeiros dos brasileiros, protegendo contra fraudes e acessos não autorizados. A medida afeta diretamente o acesso aos sistemas SVR e Registrato.
O objetivo é evitar fraudes e garantir a segurança das informações financeiras dos cidadãos. A utilização de uma conta gov.br com autenticação em duas etapas e validação facial demonstra o compromisso do governo com a segurança dos dados.
*Reportagem produzida com auxílio de IA