Segundo o The Guardian, o filme se destaca por sua trilha sonora brasileira tocante, atuações emocionantes e uma cinematografia impressionante.
A obra relata a história de Rubens Paiva, um político sequestrado e assassinado pela ditadura militar brasileira em 1971, e como sua esposa, Eunice, interpretada por Fernanda Torres, enfrenta a dor e a luta para proteger seus filhos e descobrir a verdade sobre seu marido.
A crítica ressaltou que, apesar da brutalidade do contexto, o longa se diferencia por mostrar a luta da família de forma íntima e digna, sem recorrer a cenas explícitas de violência.
O jornal também destacou a grande recepção do filme no Brasil, onde mais de quatro milhões de pessoas assistiram à produção, fazendo com que o país se unisse em apoio ao longa. A crítica falou sobre o impacto que uma possível vitória da produção teria, especialmente por coincidir com o Carnaval, criando um ambiente de grande celebração e orgulho nacional.
O jornal apontou ainda que a história de “Ainda Estou Aqui” se conecta com questões globais atuais, especialmente com a ascensão de regimes autoritários e o impacto devastador desses regimes nas famílias.
A análise do jornal britânico também observou que o filme reflete a realidade de perseguições políticas ainda vividas em várias partes do mundo, como em regimes autoritários na Venezuela e na Rússia, trazendo à tona a relevância e o poder da mensagem do longa.
Além disso, o The Guardian afirmou que “Ainda Estou Aqui” é um filme que não só representa o Brasil com profundidade e sensibilidade, mas é um reflexo poderoso dos tempos modernos, nos quais a luta contra a opressão e pela liberdade continua a ser uma batalha constante.
Para o The Guardian, o filme é uma obra que merece o Oscar de Melhor Filme de 2025, considerando seu impacto emocional, relevância política e excelência cinematográfica.
A produção recebeu três indicações importantes n premiação, que acontece no dia 2 de março: Melhor Filme, Melhor Filme Internacional e Melhor Atriz.