Em um cenário de crescente tensão, o secretário-geral da OTAN, Mark Rutter, fez um apelo direto ao presidente da Ucrânia, Zelensky, para que restabeleça o diálogo com o presidente dos Estados Unidos, Trump. O pedido veio após um encontro na Casa Branca que expôs o grave deterioramento nas relações entre Kiev e Washington.
Rutter descreveu a reunião como "infeliz", enfatizando que o relacionamento entre os dois países atingiu seu ponto mais crítico. Após o encontro, Rutter se reuniu com Zelensky em duas ocasiões, aconselhando-o a "dar crédito a Trump", segundo fontes.
Durante o primeiro mandato de Trump, os Estados Unidos forneceram mísseis antitanque Javelin à Ucrânia em 2019, um gesto que Rutter destacou como fundamental durante a invasão russa em 2022. A importância do apoio militar dos EUA foi crucial para a Ucrânia.
"Sem os mísseis, em 2022, quando a invasão total começou, a Ucrânia não estaria em lugar algum." declarou Rutter, ressaltando a importância do apoio militar americano.
Na reunião tensa, Trump teria pressionado Zelensky a aceitar um cessar-fogo com a Rússia, acusando o líder ucraniano de "desrespeitar" os EUA e alertando sobre os perigos de uma Terceira Guerra Mundial.
Zelensky, por sua vez, teria acusado Trump de adotar uma postura mais branda em relação ao presidente russo, Vladimir Putin, o que irritou profundamente o presidente americano.
"Seu povo é muito corajoso, mas ou vocês fazem um acordo, ou estamos fora. E, se estivermos fora, vocês terão que lutar sozinhos." ameaçou Trump.
Além da questão militar, um acordo para a exploração de minerais ucranianos por empresas americanas não foi concretizado. A assinatura do acordo era uma condição imposta por Trump para a continuidade do apoio militar dos EUA a Kiev, evidenciando a complexidade das negociações e o impacto nas relações futuras entre os países.
*Reportagem produzida com auxílio de IA