O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, confirmou que o lançamento do programa "Voa, Brasil" foi novamente adiado.
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, confirmou que o lançamento do programa "Voa, Brasil" foi novamente adiado.
A previsão era de que o programa seria lançado na próxima quarta-feira (17). O adiamento aconteceu porque o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai viajar para a Colômbia na próxima semana e, assim, não estaria no lançamento do programa.
A previsão agora é que a cerimônia aconteça em uma nova data até o final deste mês. Os detalhes do programa de passagens mais baratas ainda não foram anunciados oficialmente, mas suas diretrizes foram adiantadas publicamente pelo ministério.
Em um primeiro momento, serão atendidos pelo programa: 21 milhões de aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) com renda de até dois salários-mínimos e 700 mil alunos do Programa Universidade para Todos (ProUni).
O foco será as pessoas que nunca viajaram de avião ou que não tenham viajado nos últimos 12 meses. De acordo com o ministério, está prevista a emissão de 5 milhões de passagens.
O valor delas será de R$ 200. Os beneficiários do Voa Brasil poderão adquirir as passagens ao longo de todo o ano. No entanto, poderá haver menor oferta dos bilhetes durante os meses de alta temporada.
O governo descartou qualquer subsídio ou aporte de dinheiro público para baratear as passagens. A ideia é do programa trabalhar a comercialização de assentos ociosos nas aeronaves.
A ociosidade em voos rondou a casa dos 20% em determinados meses de 2023, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). As companhias aéreas Latam, Gol e Azul estão confirmadas como participantes do programa.
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