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Trump Age Contra Mídia Enviesada e Acende Alerta no Brasil

Advogado revela impactos da postura americana e possíveis sanções ao país.

Por Em Sergipe em 08/05/2025 às 22:07:11

A administração Trump está tomando medidas enérgicas contra corporações de mídia que considera parciais, um movimento que repercute no Brasil em meio a discussões sobre a neutralidade da mídia e a atuação do Judiciário. Um advogado, em entrevista, abordou diversos aspectos dessa questão, desde cortes de verbas até possíveis sanções.

Inicialmente, o advogado desmentiu a alegação de que 70% dos recursos de certas empresas de mídia foram cortados, alegando que o corte máximo foi de 15%. Ele enfatizou que essas empresas têm outras fontes de receita e podem se sustentar.

"Foi cortado de 1 a 15%, no máximo. Essas empresas podem muito bem andar pelas próprias pernas. Elas têm outras fontes de renda." afirmou o advogado.

O advogado também defendeu que as ações de Trump estão em conformidade com a legislação vigente, que define as verbas e sua distribuição. Ele argumentou que empresas de comunicação que adotam um viés perdem o caráter de serviço público.

O advogado mencionou o Communications Decency Act, especificamente a Seção 230, que oferece uma base legal para ações contra plataformas e meios de comunicação com viés ideológico. A lei foi aprovada durante o governo Biden.

A visita de autoridades dos EUA ao Brasil, incluindo David Gamble e Ricardo Pita, que se reuniram com Bolsonaro, também foi discutida. O advogado sugeriu que a visita teve múltiplos objetivos, possivelmente relacionados a sanções ligadas à Lei Magnitsky.

"Eu estive com os congressistas Rick McCornick, Maria Elvira Salazar e Chris Smith no mês passado, e eles disseram que algumas ações em relação ao Brasil começariam a ser tomadas a partir de 15 de abril" revelou o advogado.

Em relação às diferenças entre o STF brasileiro e o sistema jurídico americano, o advogado criticou o que chamou de distorções institucionais, mencionando o caso de Allan dos Santos, considerado foragido no Brasil, mas que nos EUA é visto como um usuário da liberdade de expressão.

O tratamento de organizações criminosas no Brasil também foi abordado. O advogado destacou que os EUA não toleram o terrorismo ligado a facções e estão aplicando sanções contra aqueles com ligações comprovadas.

"Tem uma posição clara de que o terrorismo é ligado a essas facções. Os EUA não estão brincando em relação a isso. Estão tomando sanções. E aqueles que eles provarem que há ligações, eles serão punidos sim" declarou o advogado.

Ele alertou que o Parlamento Europeu também considera aplicar sanções ao Brasil por violações dos direitos humanos. O advogado finalizou ressaltando a importância da neutralidade institucional, contrastando com a atuação do STF, e destacou o exemplo da Suprema Corte dos EUA, que não interfere em questões políticas.

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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