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Eleições 2024

Quem são os pré-candidatos a prefeito de São Paulo nas eleições 2024?

Neste ano, a disputa pela prefeitura de São Paulo, o maior colégio eleitoral do Brasil (com mais de 9 milhões de eleitores), promete ser polarizada.


Neste ano, a disputa pela prefeitura de São Paulo, o maior colégio eleitoral do Brasil (com mais de 9 milhões de eleitores), promete ser polarizada. O primeiro turno das eleições 2024 será realizado em 6 de outubro, e o segundo (se necessário), ocorrerá no dia 27 do mesmo mês.

O prazo para a filiação partidária terminou no dia 6 de abril, e os partidos têm até o dia 15 de agosto para registrar as candidaturas junto à Justiça Eleitoral. Até lá, poderão ocorrer alterações nos nomes e nas estratégias das legendas.

Confira os pré-candidatos a prefeito de São Paulo

Até o momento, a disputa conta com sete nomes de possíveis candidatos nas eleições paulistanas:

Ricardo Nunes (MDB)

Atual prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (56 anos) assumiu o cargo com a morte de Bruno Covas (PSDB), em maio de 2021.

A trajetória de Nunes na política tem pouco mais de dez anos. Empresário do setor de controle de pragas (fundou a Nikkey, uma das maiores empresas do setor no Brasil), foi eleito vereador duas vezes em São Paulo, em 2012 e 2016, sempre contando com forte apoio de setores da Igreja Católica, com os quais possui estreita relação. 

Como vereador, atuou em algumas CPIs, como a da Dívida Ativa, Sonegação Tributária e Evasão Fiscal. Na Câmara Municipal, também se destacou pela defesa de pautas conservadoras, em especial temas ligados a gênero e seu debate nas escolas.

Sua escolha para compor a chapa com Bruno Covas no pleito de 2020 foi resultado de uma aliança entre MDB, PSDB e o antigo Democratas (que virou o União Brasil após fusão com o PSL), após o apresentador de televisão José Luiz Datena (hoje filiado ao PSDB e cotado para a vice de Tabata Amaral) desistir de participar da disputa.

Na eleição deste ano, Nunes conta com o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) − ingrediente que deve trazer forte influência da polarização nacional ao pleito local.

Guilherme Boulos (PSOL)

Guilherme Boulos (41 anos) lidera junto com Nunes a disputa à prefeitura de São Paulo até o momento, segundo as pesquisas de intenção de voto. Formado em Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP) e com mestrado em Psicologia Clínica pela PUC/SP, Boulos é conhecido pela atuação na liderança do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), no qual ingressou em 2002.

Em 2018, candidatou-se à Presidência da República pelo PSOL e, dois anos depois, à prefeitura de São Paulo, quando foi derrotado por Bruno Covas no segundo turno. Nas últimas eleições gerais, em 2022, foi eleito deputado federal por São Paulo com mais de 1 milhão de votos – a maior votação do estado.

Em sua nova tentativa para comandar o Poder Executivo na maior cidade do país, Boulos formará chapa com Marta Suplicy (PT) − que já foi prefeita de 2001 a 2005 e retorna ao Partido dos Trabalhadores após um hiato de 9 anos − para vice, e contará com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Tabata Amaral (PSB)

Tabata Amaral (29 anos) é formada em Ciência Política e Astrofísica pela Universidade Harvard, nos Estados Unidos, e está na política desde 2018, quando foi eleita deputada federal pelo PDT − partido do qual se desfiliou em 2021.

Em 2022, reelegeu-se como deputada federal pelo atual partido (o PSB), e tem como uma de suas principais bandeiras a Educação e os direitos das mulheres. Tabata foi uma das fundadoras do Movimento Mapa Educação, destinado ao engajamento de jovens na luta por educação de qualidade, integrou o Movimento Acredito e foi bolsista do RenovaBR.

Atualmente, a parlamentar lidera a Frente em Defesa da Saúde Mental e participa da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) e das comissões de Educação, Mulheres e Meio Ambiente. Sua candidatura à prefeitura de São Paulo é apoiada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB).

Marina Helena (Novo)

Marina Helena Santos (43 anos) é formada em Economia, tendo atuado por 14 anos como economista de instituições financeiras. No Governo de Bolsonaro, trabalhou com o então 

ministro da Economia, Paulo Guedes, liderando a secretaria de desestatização.

Fundou o movimento Brasil Sem Privilégios, e foi secretária geral do Diretório Nacional do Novo. Atualmente é a primeira deputada federal suplente do partido em São Paulo.

Kim Kataguiri (União Brasil)

Kim Kataguiri (28 anos) é deputado federal e co-fundador do Movimento Brasil Livre (MBL). Ainda adolescente, criou um canal no YouTube para falar sobre política. No MBL, ficou nacionalmente conhecido ao atuar junto de outras lideranças nos movimentos pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

Iniciou o curso de Economia na Universidade Federal do ABC, mas interrompeu para entrar na política, em 2018. Naquele ano, foi eleito o mais jovem deputado federal do Brasil, aos 23 anos. Conseguiu se reeleger em 2022.

O parlamentar é conhecido por defender o liberalismo econômico, a livre-iniciativa, a redução do tamanho do Estado e setores como o de jogos eletrônicos.

Altino Prazeres (PSTU)

Altino Prazeres (57 anos) é maranhense e mora em São Paulo desde 1995. Formado em Matemática pela USP, trabalhou como operário químico e foi presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Indústrias Químicas de Pernambuco.

Em São Paulo, presidiu o Sindicato dos Metroviários de 2010 a 2016, e já participou de duas eleições para o Poder Executivo. A primeira, em 2016, quando se candidatou a prefeito; a segunda, em 2022, ao governo do Estado.

Como plataforma de governo, Altino defende a construção de mais moradias populares e a melhora do transporte público.

Padre Kelmon (PRTB)

Kelmon Luís da Silva Souza (47 anos) nasceu em Acajutiba, na Bahia. Apesar de se apresentar como padre, não é vinculado à Igreja Católica – afirma ser ligado à Igreja Católica Apostólica Ortodoxa do Peru – mas iniciou na vida pública liderando grupos religiosos.

Nunca exerceu cargo eletivo. A primeira eleição da qual participou foi para a Presidência da República em 2022, para substituir o então candidato Roberto Jefferson (PTB), impedido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de participar da disputa em razão da Lei da Ficha Limpa.

Kelmon chegou a ser filiado ao PT na Bahia, de 2002 a 2009, mas declara-se "arrependido". Atualmente é conhecido pelos fortes discursos críticos à esquerda.

SIte da InfoMoney

Política Eleições 2024 Prefeitura De São Paulo

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