Treze crianças ucranianas retornaram da Rússia e dos territórios ucranianos ocupados por Moscou ao seu país natal nesta quinta-feira (23), com cooperação do Catar, disseram autoridades em Kiev.
Treze crianças ucranianas retornaram da Rússia e dos territórios ucranianos ocupados por Moscou ao seu país natal nesta quinta-feira (23), com cooperação do Catar, disseram autoridades em Kiev.
"As crianças já foram recebidas em sua terra natal", pontuou Andriy Yermak, chefe de gabinete do presidente, no Telegram.
Moscou entregou seis crianças, com idades entre 6 e 17 anos, informou a agência de notícias russa TASS na quarta-feira (22).
O comissário de direitos humanos da Ucrânia, Dmytro Lubinets, acrescentou que sete crianças foram trazidas de territórios ocupados pela Rússia.
Kiev afirma que cerca de 20 mil crianças foram levadas da Ucrânia para a Rússia ou para território ocupado pela Rússia sem o consentimento da família ou dos tutores.
O governo ucraniano classificou o ato de crime de guerra, que corresponderia à definição de genocídio no tratado da ONU. A R[ussia afirma ter protegido crianças vulneráveis da zona de guerra.
O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu mandados de prisão contra o Presidente Vladimir Putin e a Provedora da Criança, Maria Lvova-Belova, por acusações de crimes de guerra relacionadas com o rapto de crianças ucranianas. O Kremlin rejeita as acusações.
O Catar concordou com um pedido ucraniano para mediar com a Rússia o regresso das crianças em julho de 2023, e o primeiro regresso ocorreu em outubro.
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