Uma negociação intensa, que envolveu um corpo a corpo até a noite da véspera da negociação.
Uma negociação intensa, que envolveu um corpo a corpo até a noite da véspera da negociação. Foi esse o cenário da eleição do Brasil como sede da Copa do Mundo feminina de 2027, confirmada este mês pela Fifa em anúncio oficial.
Em entrevista ao Metrópoles, o presidente da CBF. Ednaldo Rodrigues entregou um pouco dos bastidores que levaram a candidatura sul-americana a vencer, com folga, a forte concorrência europeia. “Era realmente muito difícil, porque nós concorríamos com uma confederação, a Uefa, onde são 55 votos. A Conmebol, 10 votos. E fomos ter que buscar votos com todos os outros continentes”, contou.
Presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues concede entrevista ao metropoles2 Presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues concede entrevista ao metropoles1 Presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues concede entrevista ao metropoles8 Presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues concede entrevista ao metropoles7 Presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues concede entrevista ao metropoles0 Presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues concede entrevista ao metropoles5 Presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues concede entrevista ao metropoles4 Presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues concede entrevista ao metropoles3 Presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues concede entrevista ao metropoles6 0O páreo tinha, inicialmente, outros participantes. O desfecho começou a se desenhar quando a Federação de Futebol dos Estados Unidos (USWNT) e a Federação Mexicana de Futebol (FMF) retiraram a sua candidatura para sediar o Mundial. Sem a Concacaf, Ednaldo Rodrigues revela, a CBF buscou os votos das América Central e do Norte, além de outros continentes que não estavam na disputa. “Isso foi importante. Porque de 45 votos que tínhamos atrás, a gente conseguiu reverter e ganharmos com 41 votos de frente. O placar final foi 119 votos a 78?, contou.
Além da votação, os critérios técnicos e econômicos também foram fatores importantes. A expertise na organização da Copa do Mundo de 2014 foi decisiva, assim como a capacidade hoteleira, malha área, rede hoteleira, entre outros aspectos. Em todos eles, o Brasil liderou. “Nos aspectos técnicos da candidatura, verifica-se também aquela Copa que pode trazer mais benefícios, que pode trazer mais rentabilidade, e isso nós vencemos também e, portanto, é uma vitória do Brasil”, comemorou Ednaldo.
Confira a íntegra da entrevista com Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, ao Metrópoles.
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