Na semana passada, o Tribunal de Contas da União (TCU) destacou indícios de fraude na licitação de R$ 197 milhões da Secretaria de Comunicação Social (Secom) para seleção de empresas de comunicação e gestão de mídias sociais pelo governo Lula (PT).
Na semana passada, o Tribunal de Contas da União (TCU) destacou indícios de fraude na licitação de R$ 197 milhões da Secretaria de Comunicação Social (Secom) para seleção de empresas de comunicação e gestão de mídias sociais pelo governo Lula (PT). Na época da concorrência, o presidente da Secom era Paulo Pimenta (PT).
Em documentos adquiridos pelo jornal O Antagonista, os auditores do TCU apontam que houve a divulgação antecipada da licitação, o que poderia indicar a possibilidade de manipulação do processo.
A investigação do tribunal de contas começou a partir das representações protocolada pelos deputados federais do NOVO, Gilson Marques (NOVO-SC), Marcel van Hattem (NOVO-RS) e Adriana Ventura (NOVO-SP), bem como o nosso senador Eduardo Girão (NOVO-CE), e outros parlamentares da oposição. O assunto está nas mãos do ministro Aroldo Cedraz.
Os planos de comunicação das empresas deveriam ser entregues em envelopes sigilosos. Porém, um dia antes da publicação dos resultados da concorrência, o jornalista Wilson Lima, do Antagonista, divulgou o nome das empresas vencedoras, revelando que houve violação do segredo.
A partir disso, o TCU questionou a legitimidade do processo. “Se a subcomissão técnica conhecia antecipadamente a autoria de cada proposta técnica, como sugerem as evidências, o fato se constitui em irregularidade grave, conforme sustenta o representante, resultando em possível direcionamento do certame e maculando todo o procedimento da licitação”, destacou.
Originalmente, a ganharam a licitação: Usina Digital, BR Mais Comunicação, Moringa Digital e Área Comunicação. Apesar disso, as duas últimas companhias foram desclassificadas por não conseguirem demonstrar capacidade técnica para a prestação dos serviços.
No lugar das duas empresas, venceram a IComunicação e a Clara Serviços Integrados de Vídeo. Assim, das 24 empresas participantes, duas coincidiram com a informação apresentada pelo jornalista.
Ainda assim, a Secom não deu crédito às suspeitas de fraude. Em resposta aos parlamentares, o órgão negou qualquer interferência política e disse que a divulgação antecipada não foi nada mais do que um "palpite".
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