Espaços públicos do Distrito Federal vão se tornar palcos de apresentações artísticas a partir do próximo sábado (6/7), com a sétima edição do Marco Zero – Festival Internacional de Danças em Paisagem Urbana.
Espaços públicos do Distrito Federal vão se tornar palcos de apresentações artísticas a partir do próximo sábado (6/7), com a sétima edição do Marco Zero – Festival Internacional de Danças em Paisagem Urbana. Com intervenções e oficinas conduzidas por artistas de várias localidades, o evento ocupa áreas de Taguatinga, Ceilândia, Núcleo Bandeirante e Plano Piloto até 13 de julho. A programação é gratuita.
Idealizadora e coordenadora do evento, Marcelle Lago destaca o caráter democrático do conceito de paisagem urbana. "A rua representa a fusão do mundo ordinário, cotidiano, corriqueiro e das manifestações extraordinárias, imponderáveis", reflete.
"Pulsação, movimento genuíno e pertencimento!!! Nosso palco é horizontal, democrático, cheio do nosso público – os transeuntes. Realizar um festival de dança todo nas ruas do DF é dizer não a higienização dos centros culturais. Curamos também onde queremos estar. E nosso lugar é na rua"
A festa começa no sábado (6/7), às 17h, no gramado da 216 norte, com a apresentação de Toda Cidade Já Foi Floresta da artista indígena Idiane Crudzá, do Povo Kariri.
No domingo (7/7), o espetáculo Duo para 2 Perdidos, uma releitura do texto teatral Dois Perdidos Numa Noite Suja, de Plínio Marcos, será apresentado na Torre de TV.
5 imagensDivulgaçãoDivulgaçãoDivulgaçãoDivulgaçãoDivulgaçãoJá no dia 8, Seio Sonoro, que é um coletivo de mulheres da dança e da música de Brasília, vai apresentar o Ser Uma, no Metrô Galeria.
Criado na Angola, o grupo Idaebteam apresenta Tatu Panji Angola, que conta a história de três irmãos dançarinos. O ato de dança será no Taguacenter, no dia 9. Além da emocionante narrativa, o espetáculo interpretado por Vandro Poster, Geo e Didi BB, também é descrito como um belo registro da cultura angolana.
Na tarde do dia 12/7, a Vila Cahuy, Núcleo Bandeirante, será o palco de À Beira, em que Gabi Holanda e Plataforma Beira, de Pernambuco, levam para a dança as angústias e esperanças de quem vive às margens dos rios e mangues sufocados pelo avanço da especulação imobiliária.
Com uma grande festa, o coletivo artístico Casa de Onijá finaliza o festival no dia 13/7 com BaileClava 5.0, uma apresentação de Ballroom na ocupação cultural Mercado Sul, em Taguatinga.
Serviço:
Marco Zero – Festival Internacional de Danças em Paisagem Urbana
De 6 a 13 de julho em Taguatinga, Ceilândia, Núcleo Bandeirante e Plano Piloto, com entrada franca. Confira a programação completa e a classificação indicativa no Instagram.
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