Em meio ao impacto da Operação Última Milha, que mira a atuação de uma “Abin paralela”, o diretor-geral da Polícia Federal, delegado Andrei Passos Rodrigues, criticou nesta sexta-feira, 12, o “método de disseminação em massa de mentiras” e a “instrumentalização criminosa de provedoras de redes sociais”.
Em meio ao impacto da Operação Última Milha, que mira a atuação de uma “Abin paralela”, o diretor-geral da Polícia Federal, delegado Andrei Passos Rodrigues, criticou nesta sexta-feira, 12, o “método de disseminação em massa de mentiras” e a “instrumentalização criminosa de provedoras de redes sociais”.
À plateia de policiais federais presentes à posse do novo superintendente regional da PF em São Paulo, delegado Rodrigo Sanfurgo, e ao lado do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, o diretor-geral do órgão enfatizou. “Temos a obrigação de lutar contra a normalização desse estado de coisas. Não podemos deixar jamais que o crime e a impunidade sejam aceitos como intrínsecos à nossa sociedade”, disse Andrei.
A “Abin paralela”, conforme as investigações, operou durante o governo de Jair Bolsonaro, com o monitoramento de ministros do STF, entre eles o próprio Moraes, e a divulgação de fake news sobre pessoas consideradas opositoras do Palácio do Planalto.
Andrei também reagiu ao que chamou de “vis, infundados e covardes ataques” contra a sua instituição e os servidores. As hostilidades à PF, afirmou, precisam ser repelidas “com vigor e com o rigor das leis e do sistema de justiça criminal”. Ele não citou nomes de quem dirige ofensas à PF, mas seu recado foi endereçado a críticas sofridas nas redes sociais pela corporação a partir dos resultados da investigação que culminou no indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no inquérito das joias sauditas.
Tecnologia
O delegado Rodrigo Luis Sanfurgo de Carvalho, que tomou posse ontem como superintendente regional da PF em São Paulo, defendeu o uso de “ferramentas modernas” e da inteligência artificial, além de “medidas corajosas e arrojadas”, para combater a criminalidade e suas “raízes profundas, que remontam ao período colonial”.
“Não há soluções fáceis, muito menos rápidas ou milagrosas n
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