Um dos primeiros leitores de livros digitais, o RocketBook, criado pela NuvoMedia, surgiu em meados de 1997, pesando cerca de meio quilo e com um design que impedia o leitor de carregá-lo para cima e para baixo.
Um dos primeiros leitores de livros digitais, o RocketBook, criado pela NuvoMedia, surgiu em meados de 1997, pesando cerca de meio quilo e com um design que impedia o leitor de carregá-lo para cima e para baixo. Com o passar do tempo, uma série de dispositivos de leitura digital tomaram conta do mercado, pegando o espaço, inclusive, dos livros físicos.
Sendo o Kindle, da Amazon, o mais famoso, o Kobo, Bookeen Saga, Google Play Livros, Apple Books e outros também marcam presença no mercado editorial digital, seja com dispositivos exclusivos ou por meio de aplicativos — que podem ser utilizados no celular.
Em 2022, por exemplo, as livrarias virtuais venderam, pela primeira vez, mais livros do que livrarias físicas. Um estudo do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) e da Câmara Brasileira do Livro (CBL), com apuração da Nielsen BookData, aponta que livrarias virtuais bateram, naquele ano, 35,2% de vendas. Como base de comparação, em 2021, as livrarias físicas registraram 30% do faturamento das editoras, ainda de acordo com a pesquisa.
Mas ao que se deve o sucesso na venda de livros on-line? Especialistas apontam a facilidade de levar a obra para todos os cantos, em um pequeno dispositivo, como um dos principais motivos.
Além disso, o preço também influencia: um levantamento feito pelo Metrópoles, baseado nos 10 livros mais vendidos da Amazon.com, uma das principais plataformas de venda de livros, mostra que o consumidor pouparia R$ 194,89 caso comprasse todas as obras em formato e-book.
Primeiro mais vendido no dia da produção desta matéria, Como Enfrentar o Ódio: A Internet e a Luta pela Democracia, novo livro de Felipe Neto que será lançado pela Companhia das Letras em setembro deste ano, elenca por R$ 69,90 em seu formato físico.
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Considerado um dos maiores youtubers brasileiros da atualidade, Felipe Neto tem trajetória cheia de conquistas e polêmicas
Reprodução/InstagramFelipe nasceu no Rio de Janeiro (RJ), em 21 de janeiro de 1988. Ele é irmão mais velho do também youtuber Luccas Neto
Reprodução/YoutubeEm abril de 2010, começou a postar vídeos em seu canal no YouTube, Não Faz Sentido, sobre temas variados, sempre com tom cômico (e uma pitada de agressividade)
Reprodução/InstagramO canal Não Faz Sentido ganhou atenção dos internautas e repercussão na mídia com a publicação de sátiras ao livro Crepúsculo e as críticas ao grupo Restart
Reprodução/FacebookAinda no primeiro ano de lançamento do canal, ele venceu o primeiro prêmio da carreira na categoria Webstar, organizado pela MTV Brasil. Desde então, já foram 16 premiações conquistadas, inclusive a de melhor youtuber do ano
ReproduçãoEm maio de 2011, Felipe, acompanhado por Fábio Nunes, estreou um quadro de humor no programa Esporte Espetacular, da Rede Globo, onde faziam breves cenas humorísticas sobre o mundo esportivo
Reprodução/TV GloboEm julho do mesmo ano, participou de outro programa no canal Multishow, intitulado Até que Faz Sentido
Reprodução/InstagramNo ano seguinte, Neto se tornou o primeiro youtuber brasileiro a alcançar 1 milhão de inscritos no YouTube. Atualmente, o canal já passa de 43 milhões, com mais de 3 mil vídeos publicados
Reprodução/InstagramFelipe Neto expandiu a fama com a criação do Parafernalha, canal no YouTube que produzia vídeos semelhantes ao Porta dos Fundos, além da Paramaker, rede de network na plataforma que acabou sendo vendida a uma multinacional francesa anos depois
Reprodução/InstagramO youtuber também chegou a fazer sucesso lançando livros como Não Faz Sentido: Por Trás da Câmera (2013) e Felipe Neto: A Vida por Trás das Câmeras (2018). O livro Felipe Neto – A Trajetória De um dos Maiores Youtubers do Brasil (Coquetel) foi o mais vendido do Brasil no ano de 2017
Reprodução/YoutubeAlém de lançar livros, o artista também participou de projetos de filmografia e peças teatrais. Em 2013, estreou A Toca, primeiro programa brasileiro feito exclusivamente para o serviço pago de streaming Netflix
Reprodução/InstagramEnvolvido com ações filantrópicas, ele já participou de diversas campanhas. Em 2019, ele comprou 14 mil livros de temática LGBT em resposta à censura do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella. Na época, todos os livros foram doados na Bienal do Livro
Reprodução/InstagramNeto já foi diagnosticado com depressão, doença de crohn, TDAH e hemocromatose incompleta heterozigótica, uma doença genética
Reprodução/YoutubeO youtuber não esconde que é um torcedor apaixonado pelo Botafogo. Ele e o irmão patrocinaram o time de futebol por algumas temporadas, a partir de 2017
ReproduçãoApós se tornar vegetariano, decidiu fechar a rede de fast-food da qual era dono e encerrou a parceria comercial com a Subway, em 2019
DivulgaçãoDurante a carreira, o youtuber já foi alvo de algumas polêmicas. Felipe já teve nudes vazados, brigou virtualmente com Tabata Amaral, Whindersson Nunes, Antonia Fontenelle, Silas Malafaia e outras personalidades. Alguns casos, inclusive, foram parar na Justiça
Reprodução/YoutubeEm fevereiro de 2017, durante o governo de Michel Temer, quando veio à tona que o Ministério da Educação pagou cerca de R$ 295 mil para youtubers defenderem a reforma do ensino médio, Felipe Neto criticou a oferta e negou a participação
Reprodução/InstagramNo final de 2021, o influencer anunciou o fim do relacionamento de cinco anos com Bruna Gomes. O término repercutiu nas redes sociais após a ex-namorada afirmar que o rompimento ocorreu por telefone
Reprodução/InstagramCom mais de 14 milhões de seguidores no Twitter, Neto resolveu trancar o perfil após ser criticado por questionar a "mania" de alguns usuários da plataforma escrevem tudo com letra minúscula. "Foda-se, quem realmente importa já me segue", disparou
Reprodução/InstagramO formato on-line do mesmo livro, no entanto, pode ser adquirido por R$ 29,90. Ou seja: um aumento significativo de mais de 50%, caso o leitor optasse pela obra física.
A lista dos 10 livros, que passeia por obras dos mais diversos gêneros e para os mais diversos públicos, indica que as obras físicas custariam R$ 541,70 aos leitores. Em seu formato on-line, o valor cai para R$ 346,81, de acordo com valores divulgados pelas editoras de cada obra.
Veja a lista:
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