Preocupado com a
saúde mental de seus atletas, o
Comitê Olímpico Brasileiro (COB) decidiu que, pela primeira vez na história, a delegação brasileira terá um psiquiatra na delegação dos Jogos. O escolhido foi Hélio Fádel, que fará parte de uma equipe multidisciplinar, que conta ainda com um coordenador e quatro psicólogas. O psiquiatra trabalha atualmente como coordenador do Núcleo de Saúde Mental do
Vasco, e já prestou serviços também no
Flamengo, em 2019, onde atuou diretamente com o futebol profissional.
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Médico há 11 anos, Hélio se especializou em
psiquiatria em 2018. Desde então passou a se dedicar a estudos e especializações sobre a importância do trabalho em conjunto entre os
psicólogos e psiquiatras no esporte. Em uma entrevista ele falou sobre a “convocação” para as
Olimpíadas e sobre a pressão que os atletas sofrem, devido a importância da competição. “Quando pensamos em toda a magnitude que envolve representar o Brasil na maior competição, que são as Olimpíadas, e o que isso acarreta de pressão e responsabilidade, tudo isso pode gerar um sofrimento mental, seja dentro do espectro da ansiedade ou da depressão. Cabe a nós, profissionais da saúde mental, neste acompanhamento, ajudar para que ele possa entregar o melhor como resultado e que também tenha qualidade de vida”, disse ele.
Os profissionais que atuarão com Hélio Fádel serão o coordenador Eduardo Cillo e as psicólogas Aline Wolff, Carla Di Pierro, Carla Ide e Marisa Markunas.