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CIA teve papel crítico em troca de prisioneiros, diz autoridade dos EUA

A CIA trabalhou durante anos através de um canal com a inteligência russa, desempenhando um papel crítico na troca de prisioneiros entre EUA e Rússia desta quinta-feira (1º), com o diretor Bill Burns e outros funcionários da agência diretamente envolvidos nas negociações, segundo um funcionário oficial americano.


Foto: O Globo

A CIA trabalhou durante anos através de um canal com a inteligência russa, desempenhando um papel crítico na troca de prisioneiros entre EUA e Rússia desta quinta-feira (1º), com o diretor Bill Burns e outros funcionários da agência diretamente envolvidos nas negociações, segundo um funcionário oficial americano.

A última proposta de troca foi apresentada à inteligência russa em um terceiro país no final de junho. Burns não estava presente e outros funcionários da CIA participaram da reunião. No início de julho, o lado russo indicou em uma ligação com Burns que concordava, em princípio, com a proposta. Em meados de julho, o texto foi formalmente aceito.

O agente dos EUA se recusou a nomear o terceiro país, mas o serviço de inteligência turco, denominado MIT, criou "canais de diálogo" e organizou a reunião final entre os oficiais de inteligência antes da troca desta quinta-feira (1º), de acordo com o gabinete do presidente turco.

"As partes foram reunidas na Turquia em julho de 2024 com a organização do MIT, que utiliza efetivamente a diplomacia de inteligência", afirmou o gabinete em um comunicado. "Foram realizadas negociações sobre a atividade de intercâmbio a ser realizada entre cidadãos russos e cidadãos de países ocidentais presos nos EUA, Alemanha, Polônia, Noruega, Eslovênia, Rússia e Belarus".

"Assim como todas as medidas de segurança, planejamentos logísticos e necessidades da atividade de compensação foram atendidas pelo MIT, a comunicação e coordenação entre as partes também foram fornecidas através do MIT", acrescentou.

Bill Burns viajou recentemente à Turquia para discutir a troca com autoridades dos Estados Unidos e da Turquia, confirmou um alto funcionário do governo.

A enorme troca de prisioneiros entre EUA e Rússia foi um "milagre logístico" e o governo turco foi "extremamente prestativo", o funcionário declarou.

A Turquia foi escolhida como parceira nesta troca porque esteve envolvida em uma série de negociações envolvendo a Rússia, como a iniciativa de cereais do Mar Negro e a troca de prisioneiros que libertou Brittney Griner, destacou este responsável.

CNN Brasil

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