Economia Esplanada dos Ministérios

Lula diz que Brasil correu "sério risco" de golpe e chama Bolsonaro de "covardão"

Ao abrir a reunião ministerial desta segunda-feira (18), no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) destacou alguns dos feitos de seu governo em pouco mais de um ano de mandato, mas reconheceu que "ainda falta muito" para ser entregue em todas as áreas, para que os compromissos assumidos durante a campanha sejam cumpridos.

Por Em Sergipe

18/03/2024 às 11:32:33 - Atualizado há

Com popularidade em queda, Lula reúne ministros, chama marqueteiro e cobra resultados

Presidente da República faz primeira reunião ministerial do ano, no Palácio do Planalto, e deve cobrar entregas e medidas para estancar queda na aprovação do governo

Cobrança aos ministros

Apesar de ter agradecido aos ministros pelos esforços durante os primeiros 15 meses de governo, Lula falou em tom de cobrança e pediu mais entregas e realizações de cada uma das pastas que compõem a Esplanada dos Ministérios.

"Todo mundo aqui tem ciência dos escombros que receberam quando tomamos posse em 1º de janeiro [de 2023]. E do trabalho que vocês fizeram para reconstruir e formatar os ministérios", afirmou. "Nosso primeiro ano foi um ano de recuperação. Recuperar uma coisa estragada é mais difícil do que começar uma coisa nova", prosseguiu Lula.

"Todo mundo sabe que ainda falta muito para a gente fazer, em todas as áreas. E muito não é nada estranho, é tudo aquilo que nos comprometemos a fazer durante a disputa eleitoral. Nós temos compromissos para fazer as coisas bem feitas e no tempo certo", disse o chefe do Executivo.

Segundo Lula, "para quem perde a eleição, quatro anos demora muito; mas, para quem ganha, passa rápido". "Nós já gastamos um ano e três meses do nosso mandato. E vocês percebem o quão pouco nós fizemos e, ao mesmo tempo, o quão muito nós fizemos", afirmou. "Isso que nós fizemos é apenas o início, mas não basta. Nós vamos ter de fazer muito mais porque o Brasil estava abandonado."

O único dos 38 ministros que não participa da reunião desta segunda-feira é o chanceler Mauro Vieira (Relações Exteriores), que está em viagem oficial à Cisjordânia, acompanhando os desdobramentos da guerra entre Israel e o Hamas e as negociações em torno de um possível cessar-fogo.

Depois da fala de Lula, quem se manifestou foi o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), que fez uma apresentação sobre as principais ações do primeiro ano de governo. A reunião de Lula com os ministros começou pouco antes das 10 horas e não tem horário prevista para acabar. É o único compromisso oficial da agenda de Lula nesta segunda-feira.

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