O especialista William Clavijo, PhD em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) analisou, em participação no programa WW desta sexta-feira (3), a aproximação da Petrobras com a Venezuela.
O especialista William Clavijo, PhD em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) analisou, em participação no programa WW desta sexta-feira (3), a aproximação da Petrobras com a Venezuela.
Segundo o analista Caio Junqueira, uma missão da empresa esteve em março na Venezuela com o objetivo de visitar campos de produção de petróleo em Maracaibo e a Refinaria Centro de Refinación Paraguaná (CRP), em Paraguaná.
Para Clavijo, com essa aproximação, o Brasil busca garantir segurança energética e capacidade produtiva de petróleo, já que a legislação ambiental é muito rígida no território brasileiro, o que dificulta a produção do combustível.
“No Brasil, existem preocupações, como garantir a capacidade de produzir petróleo e garantir a segurança energética — sabendo que existem recursos no país, mas que a regulação ambiental é muito dura. Então existe aquela disputa pela regulação, pela aprovação de licenças para a exploração da margem equatorial…”, explicou o especialista.
Esse interesse não seria apenas da Petrobras, mas de outras empresas brasileiras, acrescentou Clavijo.
“Aqui no Brasil existe um fenômeno muito interessante de nascimento de um diverso número de empresas independentes que teriam muito interesse em investir na Venezuela pelo grande volume de recursos e também pela facilidade de produzir petróleo em áreas terrestres, onde a tecnologia já está disponível”.
“É um país que é relativamente próximo ao Brasil, próximo de alguns dos principais mercados de consumos… Então a gente entende que, sim, levanta interesse no Brasil e no setor petrolífero brasileiro”, finalizou o especialista.
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