Como de costume, o árbitro de vídeo no futebol brasileiro segue gerando inúmeras polêmicas.
Como de costume, o árbitro de vídeo no futebol brasileiro segue gerando inúmeras polêmicas. A ferramenta é vista como essencial para muitos, mas questionável para outros pela forma em que é utilizada. Renato Marsiglia, ex-árbitro de futebol, questionou a ferramenta no futebol brasileiro. Para o ex-profissional de arbitragem, o VAR tem problemas de conceito e treinamento.
“O que a gente vê é que lá [no futebol europeu], eles interferem muito menos, mas aí não é uma questão de tecnologia, é muito mais uma questão de conceito, de treinamento. De quando que você deve interferir, de quando você deve sustentar a decisão de campo do árbitro, de quando você não deve entrar em questões que são de interpretação, tudo é questão de conceito”, falou Renato Marsiglia ao De Primeira.
Além disso, Renato afirmou que o VAR deveria corrigir erros pontuais e indiscutíveis. No entanto, a ferramenta está sendo utilizada com excesso de intervenções no trabalho do juiz, “reapitando” os duelos.
“A questão do VAR está entre a cadeira e o equipamento: tem a mão humana. E aqui o VAR interfere demais, ele interfere em questões de interpretação. Ele não foi criado para isso, mas para aqueles lances claros, óbvios, inquestionáveis, que a ética repudia e que até o torcedor da equipe prejudicada concorda. Esse é o objetivo do VAR, mas ele se expandiu, talvez pela pressão da mídia, dos torcedores, da comissão técnica, dos clubes, e o VAR passou a reapitar o jogo no Brasil”, concluiu.
Na 22ª rodada do Brasileirão, alguns lances chamaram atenção. O principal deles no clássico entre Vasco e Fluminense, no gol de Vegetti, quando a bola acaba pegando no braço de Léo Pelé e do próprio atacante que balançou a rede. Além disso, no duelo entre Flamengo e Palmeiras, um lance envolvendo Pulgar e Richard Ríos gerou reclamação dos torcedores do Alviverde.
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