Muitos atletas sonham em participar de pelo menos uma Paralimpíada, mas alguns participam de muitas outras, como é o caso de Edênia Garcia, nadadora de 37 anos, que em Paris vai para sua sexta participação em jogos paralímpicos.
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Sua carreira começou ainda em Atenas, 2004, com 17 anos, quando já conquistou a sua primeira medalha, a prata nos 50m costa, sua principal prova, onde compete pela classe S3, para atletas que tem comprometimento físico-motor. Desde então ela participou de todas as edições, e nessa mesma prova ainda conquistou o bronze em Pequim 2008 e a prata novamente, em Londres 2012.
Edênia nasceu com a doença Charcot-Marie-Tooth, que é conhecida também como atrofia fibular muscular, e isso afetou os seus movimentos nos membros inferiores. Passou a praticar a natação graças a uma indicação médica, e um dos principais incentivadores foi o nadador Francisco Avelino, ex-atleta paralímpico, que estava indo para as Paralimpíadas Sidney 2000 e deu dicas a ela.
Conquistas
Dentre suas principais conquistas, além das medalhas paralímpicas, estão o pentacampeonato nos 50m livre no Parapan-Americano de forma consecutiva, de 2003 a 2019, a prata nos 50m costas no mundial do México, em 2017, e no ano passado conquistou o bronze nos 50m costas no Parapan de Santiago e a prata na mesma prova, no mundial de Manchester.
Ela tem a expectativa de não só conseguir mais uma medalha, como também em conquistar o seu primeiro ouro em uma paralimpíada, e tem tido ritmos intensos de treinamentos. Ela chegou junto a delegação da natação nesta quinta-feira (15/8) em Paris, para se aclimatar e estar preparada para vencer a sua principal prova.
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