O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou oficialmente a indicação do governo de Gabriel Galípolo como novo presidente do Banco Central.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou oficialmente a indicação do governo de Gabriel Galípolo como novo presidente do Banco Central. O economista ocupa atualmente o cargo de diretor de política monetária na autarquia.
Aos 42 anos, Galípolo é formado em Ciências Econômicas e mestre em Economia Política pela Pontífica Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Em seu currículo, consta também a fundação, em 2009, da Galípolo Consultoria, da qual foi sócio-diretor até 2022. Entre 2017 e 2021 foi presidente do Banco Fator.
Professor do MBA de PPPs e Concessões da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESP-SP) em parceria com a London School of Economics and Political Science, Galípolo também é membro dos conselhos Superior de Economia e de Infraestrutura, ambos da FIESP.
De 2006 a 2012, ele atuou como professor da graduação da PUC-SP em disciplinas como Economia Brasileira Contemporânea; Macroeconomia; Economia para Relações Internacionais; Introdução à Ciência Política, História do Pensamento Econômico, Economia Política, entre outras.
Segundo interlocutores, ele defendeu, nos debates internos com a equipe de transição de governo, uma PEC reduzida — algo em torno de R$ 130 bilhões —, com valores claramente definidos sobre quanto seria destinado para cada área.
Foi entusiasta de um modelo que cria uma regra que controla o gasto, mas com espaço para que o valor evolua além da inflação, limitado ao crescimento do PIB para não aumentar o tamanho do estado na economia.
No passado, o economista trabalhou na Secretaria Estadual de Economia e Planejamento de São Paulo, na época em que José Serra era governador do estado. É próximo também de Luiz Gonzaga Beluzzo, um dos economistas mais afinados ao PT.
Galípolo se aproximou de Lula após ter participado de uma live com o então ex-presidente, da qual participaram também outros integrantes do mercado financeiro.
Segundo fontes do PT, na ocasião, Lula gostou de ouvir dele que nem todo o mercado era contrário a ele e alinhado ideologicamente ao então presidente Jair Bolsonaro, mas que os profissionais que atuam nesse meio querem fazer negócios, independentemente da linha política do ocupante do palácio do Planalto.
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