Considerado o atleta mais veloz paralímpico, Petrúcio Ferreira foi mais uma vez campeão da prova dos 100m na classe T47 (deficiência nos membros superiores) nas Paralimpíadas de Paris, com o tempo de 10s68.
Considerado o atleta mais veloz paralímpico, Petrúcio Ferreira foi mais uma vez campeão da prova dos 100m na classe T47 (deficiência nos membros superiores) nas Paralimpíadas de Paris, com o tempo de 10s68. Foi a terceira vez que o atleta conquistou a medalha de ouro nessa prova, e manteve sua hegemonia.
Além das medalhas nessa prova, o brasileiro também conquistou o bronze nos 400m classe T47 em Tóquio 2020 e também a prata na mesma prova e na prova dos 4x100m no Rio 2016.
Petrúcio sofreu um acidente com apenas dois anos, ao ter parte do braço esquerdo e cotovelo moidos por uma maquina de moer capim. Como já se destacava no futsal pela velocidade, um treinador deu a ideia de que passasse a competir pelo atletismo paralímpico, e ele virou um dos melhores nomes brasileiros da modalidade.
Atletismo em destaque
O atletismo brasileiro nas Paralimpíadas segue como a principal modalidade do país. Só nesta sexta-feira (30/8), foram três medalhas de ouro e uma de bronze. Logo após a prova de Petrúcio, Ricardo Mendonça venceu também os 100m, na classe classe T37 (paralisados cerebrais). Ele começou a prova atrás, mas rapidamente mostrou sua agilidade para acelerar e garantir no sprint final a medalha de ouro
Mais cedo, o Brasil já tinha conquistado o ouro com Júlio César Agripino, que bateu o recorde mundial, e o bronze com Yeltsin Jacques, ambos na mesma prova, os 5.000m na classe T11 (deficientes visuais). Com essas medalhas, o atletismo chega a 169 medalhas em toda história, e segue na frente como modalidade que mais trouxe medalhas ao país.
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