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Quatro vítimas do naufrágio de iate na Sicília morreram sufocadas, indicam autópsias

Exames iniciais de quatro das pessoas mortas quando o iate da família do magnata britânico Mike Lynch afundou na Sicília no mês passado indicaram que elas morreram por asfixia, pois o oxigênio da embarcação acabou, disseram fontes judiciais nesta quinta-feira (5).

Por Em Sergipe

05/09/2024 às 11:36:41 - Atualizado há

Exames iniciais de quatro das pessoas mortas quando o iate da família do magnata britânico Mike Lynch afundou na Sicília no mês passado indicaram que elas morreram por asfixia, pois o oxigênio da embarcação acabou, disseram fontes judiciais nesta quinta-feira (5).

Lynch, sua filha Hannah, um cozinheiro de bordo e quatro convidados morreram quando o Bayesian, um superiate de 56 metros com bandeira britânica, afundou durante um evento climático severo e repentino no porto de Porticello, perto de Palermo, em 19 de agosto.

Os primeiros resultados das autópsias de quatro das vítimas — o presidente do Morgan Stanley International, Jonathan Bloomer, sua esposa Judith, o advogado Chris Morvillo e sua esposa Neda — sugeriram que eles morreram por asfixia, por terem ficado presos no navio.

Mais exames forenses foram solicitados, com resultados esperados nas próximas semanas, disseram as fontes.

Os exames nos corpos de Lynch e sua filha devem começar ainda nesta quinta-feira, acrescentaram.

Os corpos dos mortos, exceto o do cozinheiro, foram encontrados nas cabines do lado esquerdo do barco, onde os passageiros podem ter tentado procurar por bolhas de ar restantes, disse o chefe do Corpo de Bombeiros de Palermo no mês passado.

James Cutfield, o capitão do navio, e os tripulantes Tim Parker Eaton e Matthew Griffiths foram colocados sob investigação pelas autoridades italianas por possível homicídio culposo e naufrágio.

Ser investigado não implica culpa e não significa que haverá acusações formais.

Griffiths, que estava de plantão na noite do desastre, disse aos investigadores que os tripulantes fizeram tudo o que puderam para salvar as pessoas a bordo do Bayesian, de acordo com comentários divulgados pela agência de notícias italiana Ansa na semana passada.

O naufrágio intrigou especialistas navais, que disseram que um navio como o Bayesian, construído pela Perini, uma fabricante de iates de luxo de propriedade do The Italian Sea Group, deveria ter resistido à tempestade e, em qualquer caso, não deveria ter afundado tão rapidamente.

Fonte: CNN Brasil
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