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Técnica de Rafaela Silva critica arbitragem em Paris: "Insatisfação"

A arbitragem do judô nas Olimpíadas de Paris em 2024 gerou polêmicas e foi muito comentada.


Foto: Eurasia Sport Images - 2024 Eurasia Sport Images

A arbitragem do judô nas Olimpíadas de Paris em 2024 gerou polêmicas e foi muito comentada. Os atletas brasileiros Leonardo Gonçalves e Rafael Macedo, por exemplo, foram alguns dos judocas que saíram dos Jogos Olímpicos com reclamações relacionadas às decisões tomadas por árbitros no evento.

Segundo a ex-atleta olímpica Rosicleia Campos, atual treinadora de judô da equipe feminina do Flamengo, há uma interferência exacerbada da mesa "VAR" da modalidade, que inúmeras vezes descredencia a arbitragem central, que comanda a luta. No entanto, é insuficiente para dizer que as decisões arbitrárias eram uma perseguição exclusiva com os brasileiros.

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"Um exemplo foi a imobilização feita por Rafaela Silva na adversária sul-coreana Mimi Huh. A arbitragem não começou a contagem do tempo, o que significava que, se contada, Rafaela teria pontuado com wazari (10 segundos) ou até com ippon (20 segundos), garantindo sua vaga na final e pelo menos uma medalha de prata", destaca Rosicleia.

A arbitragem deixou de abrir a contagem e Rafaela sofreu um contragolpe que a levou para a disputa do bronze do individual na categoria até 57kg. Ela recebeu uma punição por falta de competitividade na prorrogação da disputa pelo terceiro lugar, o que tirou a chance de pódio da brasileira.

"Durante os Jogos, conversei com representantes da Federação Internacional de Judô (IJF) sobre a insatisfação dos brasileiros com a arbitragem. Eles reconheceram que as regras, apesar de serem claras, estão sendo mal interpretadas, o que causa confusão entre os espectadores e complica o entendimento do esporte. A IJF prometeu atualizar as regras para melhorar a compreensão e tornar o esporte mais acessível ao público", afirma a treinadora do Flamengo.

Mudança técnica no judô

Além de Rafaela, Rosicleia já foi treinadora de outras atletas que estiveram em Paris, como Ketleyn Quadros, Mayra Aguiar e Larissa Pimenta. Apesar das injustiças, a técnica não mudaria nada na performance das judocas, pois elas entregaram, além de medalhas, emoções.

"Em 2005, assumi a liderança da seleção brasileira feminina de judô no Campeonato Mundial no Cairo. Investimos em planejamento, individualização de treinos e busca por melhores resultados. Me aposentei em 2021, com um legado significativo. Nós, por exemplo, saímos de zero medalhas para seis", destaca a técnica.

Entre a proibição e a liberação do judô para mulheres, Rosicleia contrariou os preconceitos e começou no judô em 1981. Ela participou dos Jogos de Barcelona, em 1992, e Atlanta, em 1996.

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