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Revelação da MPB, Rachel Reis celebra boa fase e novo álbum

Com uma trajetória marcada pela autenticidade e uma crescente base de fãs, a cantora baiana Rachel Reis prepara o terreno para o lançamento de seu segundo álbum de estúdio, previsto para o início de 2025.


Com uma trajetória marcada pela autenticidade e uma crescente base de fãs, a cantora baiana Rachel Reis prepara o terreno para o lançamento de seu segundo álbum de estúdio, previsto para o início de 2025. O trabalho surge como um reflexo de amadurecimento artístico e pessoal, onde a artista, considerada uma das grandes revelações da MPB, explora suas complexidades, tanto nas sonoridade quanto na temática das canções.

Ensolarada, primeiro single do novo álbum, já está disponível nas plataformas de áudio, porém, Rachel revela que a música é apenas uma amostra de um disco que promete ser íntimo, potente e repleto de misturas sonoras.

Em entrevista ao Metrópoles, a arista indicada ao Grammy Latino em 2023 falou sobre o atual momento de sua carreira, que vai além das premiações e dos números expressivos nas plataformas de streaming.

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Para ela, o novo projeto é uma jornada pessoal de descoberta e crescimento, tanto artístico quanto emocional. “Eu sinto que é um álbum mais maduro, mais encorpado. Minha composição está mais focada em mim mesma, no que eu quero expressar, ao invés de falar apenas sobre amor romântico, embora esse tema ainda mexa muito comigo”, conta a cantora.

Rachel deixa claro que o novo trabalho será um mergulho em sua própria essência. “Eu me dou o direito de explorar minhas camadas, de reconhecer que ninguém é inteiramente bom ou ruim. Todos nós somos complexos, temos histórias. Esse é um álbum sobre a minha história, sobre me libertar de máscaras e expectativas externas”, revela.

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Essa abordagem mais introspectiva não significa que a sonoridade de Rachel esteja deixando de lado suas misturas rítmicas características. Em Ensolarada, ela já demonstrou a capacidade de combinar diferentes influências musicais, como afrobeat, samba, reggae e até country, em uma só faixa.

A variedade de estilos continuará presente no álbum como uma assinatura de sua obra, resultado da vasta experiência musical vivida em sua casa. “Sempre fui uma pessoa que escutou de tudo. Minha mãe é seresteira e regueira, minha irmã canta forró, então essa mistura é algo muito natural para mim”, explica.

Busca pela autenticidade

Com uma visão cada vez mais clara do que deseja como artista, Rachel destaca que um dos maiores desafios ao longo da sua carreira foi se libertar das expectativas externas e encontrar sua própria voz. Ela aconselha outros artistas a fazerem o mesmo: “Confie no que você está fazendo. Sempre vai haver quem goste e quem não goste, mas, no final, só você vai dormir com as suas escolhas. Não busque atalhos, porque eles não existem. É um processo diário de construção”, afirma.

Para Rachel, o sucesso é construído com pequenos passos. Um dos momentos mais significativos de sua trajetória foi quando decidiu, com muitas dúvidas, abandonar o emprego que tinha para investir em sua carreira musical. “Peguei o dinheiro que tinha guardado e fui para Recife gravar minhas duas primeiras músicas. Foi um salto de fé, mas eu sabia intuitivamente que precisava fazer isso. Esses momentos de dúvida, mas com uma certeza interna, são os que mais marcaram a minha trajetória”, relembra.

Parcerias e conquistas

A ascensão de Rachel no cenário musical brasileiro tem sido marcada por colaborações importantes. Seu single Bateu, uma parceria com os Gilsons, alcançou milhões de streams e consolidou seu espaço no mercado. “Foi uma parceria que nasceu de forma muito natural. Eu e os meninos temos uma sintonia que é perceptível na música”, diz Rachel, que vê a colaboração como um dos marcos de sua carreira.

Outro momento especial para a cantora foi a participação no Prêmio da Música Brasileira de 2023, em uma homenagem a Tim Maia ao lado de grandes nomes como IZA e Melly. “Estar naquele palco foi como um reconhecimento do trabalho que venho construindo, passo a passo. Às vezes, é difícil se dar conta da dimensão das coisas, mas momentos como esse me fazem perceber que estou no caminho certo”, reflete.

Metrópoles

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