Estreia nesta quinta-feira (26/9), na Netflix, o documentário A Vítima Invisível: O Caso Eliza Samudio.
Estreia nesta quinta-feira (26/9), na Netflix, o documentário A Vítima Invisível: O Caso Eliza Samudio. A produção revisita, 11 anos após a condenação do goleiro Bruno, o assassinato da jovem de 25 anos, que era mãe de um filho do atleta.
Mais um produto audivisual brasileiro do universo do true crime, o documentário sobre Eliza Samudio, além de resgatar o crime chocante, tenta abordar temas que, há mais de uma década, não surgiram na discussão midiática do caso.
5 imagensDivulgação / NetflixDivulgação / NetflixDivulgação / NetflixDivulgação / NetflixDivulgaçãoO Metrópoles separá cinco revelações que estão em A Vítima Invisível: O Caso Eliza Samudio.
1) Masculinidade tóxica
O ambiente do futebol era, e ainda é, cercado de machismo. Por isso, o documentário joga luz a essa questão: boa parte da crueldade do crime estaria ligada a raiva que Bruno sentia de ter sido, nas palavras dele, enganado por uma “maria chuteira”.
O fato o tornou uma espécie de chacota no mundo do futebol e teria motivado suas ações que culminaram na morte da jovem.
2) Quem é a vítima?
É comum, até hoje, ouvir alguém defender a ideia de que Bruno teria visto a carreira desemoronar após ser acusado e condenado pela morte de Eliza Samúdio. A produção, no entanto, questiona tal narrativa.
Boa parte do documentário é dedicado a mostrar que, apesar de Bruno ter sido colocado como uma vítima de seus erros, a verdadeira vítima é Eliza Samudio.
3) As condenações
Bruno, Macarrão e Bola foram condenados pelo crime. Porém, 14 anos depois da morte de Eliza, o corpo da mulher nunca foi encontrado. Mesmo com a confissão do ex-goleiro do Flamengo, o fato do cadáver não ser achado sempre pairou sobre o caso.
No documentário, porém, a juíza e o delegado responsável pela investigação detalham os motivos que levaram à condenação dos envolvidos, mesmo sem a prova material.
4) A vítima invisível
Outro ponto abordado pelo documentário é o fato de Eliza Samudio não ter sido escutada.
A jovem procurou a polícia, a Justiça, onde teve medidas protetivas negadas, e a imprensa. Mas, em nenhum momento, foi escutada sobre as ameaças que sofria. Em entrevista a Sônia Abrão, Eliza é quase desacreditada, ao relatar estar sendo ameaçada por Bruno.
É uma advogada que sacramenta: “Eliza Samudio é uma vítima invisível”.
5) Futebol e mulheres
O documentário explora o fato de que o caso Eliza Samúdio foi o primeiro a terminar com punição para o atleta famoso. Recentemente, Robinho e Daniel Alves também foram condenados: os dois por estupros cometidos na Europa.
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