Os militares israelenses disseram nesta sexta-feira (4), no horário local, que mataram o chefe da rede do Hamas em um ataque em Tulkarm, na Cisjordânia.
Os militares israelenses disseram nesta sexta-feira (4), no horário local, que mataram o chefe da rede do Hamas em um ataque em Tulkarm, na Cisjordânia.
Em uma declaração, os militares identificaram o integrante do Hamas como Zahi Yaser Abd al-Razeq Oufi.
Pelo menos 18 pessoas foram mortas no ataque israelense no campo de refugiados de Tulkarm na Cisjordânia ocupada, disse o Ministério da Saúde palestino, atualizando o número anterior de mortos que era de 16.
O gabinete do primeiro-ministro da Autoridade Palestina condenou o ataque, chamando-o de “crime hediondo”, e exigiu ação urgente da comunidade internacional para encerrar os ataques de Israel.
“Já passou da hora de a comunidade internacional pôr fim a esses crimes em andamento, que não têm paralelo na história contemporânea”, disse o gabinete em um comunicado.
Com informações da Reuters.
O ataque com mísseis do Irã a Israel no dia 1º marcou uma nova etapa do conflito regional no Oriente Médio. De um lado da guerra está Israel, com apoio dos Estados Unidos. Do outro, o Eixo da Resistência, que recebe apoio financeiro e militar do Irã e que conta com uma série de grupos paramilitares.
São sete frentes de conflito abertas atualmente: a República Islâmica do Irã; o Hamas, na Faixa de Gaza; o Hezbollah, no Líbano; o governo Sírio e as milícias que atuam no país; os Houthis, no Iêmen; grupos xiitas no Iraque; e diferentes organizações militantes na Cisjordânia.
Israel tem soldados em três dessas frentes: Líbano, Cisjordânia e Faixa de Gaza. Nas outras quatro, realiza bombardeios aéreos.
O Exército israelense iniciou uma "operação terrestre limitada" no Líbano no dia 30 de setembro, dias depois de Israel matar o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em um bombardeio ao quartel-general do grupo, no subúrbio de Beirute.
As Forças de Defesa de Israel afirmam que mataram praticamente toda a cadeia de comando do Hezbollah em bombardeios semelhantes realizados nas últimas semanas.
No dia 23 de setembro, o Líbano teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais.
Ao menos dois adolescentes brasileiros morreram nos ataques. O Itamaraty condenou a situação e pediu o fim das hostilidades.
Com o aumento das hostilidades, o governo brasileiro anunciou uma operação para repatriar brasileiros no Líbano.
Na Cisjordânia, os militares israelenses tentam desarticular grupos contrários à ocupação de Israel ao território palestino.
Já na Faixa de Gaza, Israel busca erradicar o Hamas, responsável pelo ataque de 7 de outubro que deixou mais de 1.200 mortos, segundo informações do governo israelense. A operação israelense matou mais de 40 mil palestinos, segundo o Ministério da Saúde do enclave, controlado pelo Hamas.
O líder do Hamas, Yahya Sinwar, segue escondido em túneis na Faixa de Gaza, onde também estariam em cativeiro dezenas de israelenses sequestrados pelo Hamas.
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