Israel "continuará a lutar", prometeu o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, na segunda-feira (7), em um discurso que marca um ano desde os ataques do Hamas em 7 de outubro.
Israel "continuará a lutar", prometeu o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, na segunda-feira (7), em um discurso que marca um ano desde os ataques do Hamas em 7 de outubro.
"Enquanto o inimigo ameaçar nossa existência e a paz do nosso país, continuaremos a lutar", disse Netanyahu durante uma cerimônia na cidade israelense de Ofakim. "Enquanto nossos reféns ainda estiverem em Gaza, continuaremos a lutar."
O primeiro-ministro reiterou os objetivos de guerra de Israel, incluindo dizimar o Hamas, devolver os reféns em Gaza a Israel, trazer de volta para suas casas os israelenses que fugiram do sul e do norte, além de "eliminar qualquer ameaça futura de Gaza a Israel."
"7 de outubro simbolizará para gerações o custo de nosso renascimento, e por gerações demonstrará quão determinados somos e quão forte é nosso espírito", afirmou Netanyahu.
"Juntos continuaremos a lutar. E juntos, com a ajuda de Deus, venceremos", acrescentou.
Israel realiza intensos ataques aéreos na Faixa de Gaza desde o ano passado, após o Hamas ter invadido o país e matado 1.200 pessoas, segundo contagens israelenses. Além disso, o grupo radical mantém dezenas de reféns.
O Hamas não reconhece Israel como um Estado e reivindica o território israelense para a Palestina.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu diversas vezes destruir as capacidades militares do Hamas e recuperar as pessoas detidas em Gaza.
Além da ofensiva aérea, o Exército de Israel faz incursões terrestres no território palestino. Isso fez com que grande parte da população de Gaza fosse deslocada.
A ONU e diversas instituições humanitárias alertaram para uma situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza, com falta de alimentos, medicamentos e disseminação de doenças.
Após cerca de um ano do conflito, a população israelense saiu às ruas em protestos contra Netanyahu, acusando o premiê de falhar em fazer um acordo de cessar-fogo para os reféns sejam libertados.
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