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"Israel continuará a lutar", diz Netanyahu em discurso que marca um ano da invasão do Hamas

Israel "continuará a lutar", prometeu o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, na segunda-feira (7), em um discurso que marca um ano desde os ataques do Hamas em 7 de outubro.

Por Em Sergipe

07/10/2024 às 18:46:01 - Atualizado há
Foto: Euronews.com

Israel "continuará a lutar", prometeu o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, na segunda-feira (7), em um discurso que marca um ano desde os ataques do Hamas em 7 de outubro.

"Enquanto o inimigo ameaçar nossa existência e a paz do nosso país, continuaremos a lutar", disse Netanyahu durante uma cerimônia na cidade israelense de Ofakim. "Enquanto nossos reféns ainda estiverem em Gaza, continuaremos a lutar."

O primeiro-ministro reiterou os objetivos de guerra de Israel, incluindo dizimar o Hamas, devolver os reféns em Gaza a Israel, trazer de volta para suas casas os israelenses que fugiram do sul e do norte, além de "eliminar qualquer ameaça futura de Gaza a Israel."

"7 de outubro simbolizará para gerações o custo de nosso renascimento, e por gerações demonstrará quão determinados somos e quão forte é nosso espírito", afirmou Netanyahu.

"Juntos continuaremos a lutar. E juntos, com a ajuda de Deus, venceremos", acrescentou.

Entenda o conflito na Faixa de Gaza

Israel realiza intensos ataques aéreos na Faixa de Gaza desde o ano passado, após o Hamas ter invadido o país e matado 1.200 pessoas, segundo contagens israelenses. Além disso, o grupo radical mantém dezenas de reféns.

O Hamas não reconhece Israel como um Estado e reivindica o território israelense para a Palestina.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu diversas vezes destruir as capacidades militares do Hamas e recuperar as pessoas detidas em Gaza.

Além da ofensiva aérea, o Exército de Israel faz incursões terrestres no território palestino. Isso fez com que grande parte da população de Gaza fosse deslocada.

A ONU e diversas instituições humanitárias alertaram para uma situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza, com falta de alimentos, medicamentos e disseminação de doenças.

Após cerca de um ano do conflito, a população israelense saiu às ruas em protestos contra Netanyahu, acusando o premiê de falhar em fazer um acordo de cessar-fogo para os reféns sejam libertados.

Fonte: CNN Brasil
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