Yamal minimiza racismo sofrido no El Clásico: "Não tem que importar"

Durante a cerimônia da Bola de Ouro, Lamine Yamal, joia do Barcelona e vencedor do Troféu Kopa no evento, minimizou os ataques racistas sofridas no último El Clásico, uma vitória de 4 x 0 para os Culés.

Leia também

• Esportes

  Bola de Ouro dos valores? Rodri já foi suspenso por canto xenofóbico

• Esportes

  Nenhum negro vence a Bola de Ouro desde Ronaldinho Gaúcho, em 2005

• Esportes

  Bola de Ouro: jornal crava perda de Vini Jr. por “valores” extracampo

• Esportes

  “Inaceitável”: Vini Jr. condena racismo da torcida do Real Madrid

“Bom, no fim das contas, quem está em campo sou eu. E quem está comemorando o gol também sou eu. Quando torcedores que estão do lado de fora te dizem quatro besteiras, você não tem que se importar. É o contrário: quando te dizem isso, é porque você está jogando muito bem, e assim tem que seguir”, disse Yamal.

Porta-voz de causas sociais, Vini Jr., que sofre ataques racistas constantes na Espanha, lamentou o ocorrido com o companheiro de profissão através das redes sociais.

"É lamentável o que aconteceu ontem no Bernabéu com insultos racistas. Não há lugar para esses criminosos em nossa sociedade. Todo o meu apoio a Lamine, Ansu e Raphinha. Sei que Madrid e a polícia farão esforços para identificar e punir os culpados", escreveu Vini Jr.

Caso vai parar na polícia e Ministério Público. Confira nota na íntegra da LaLiga

"Face aos acontecimentos ocorridos durante o jogo Real Madrid CF – FC Barcelona, no qual foram observados comportamentos racistas intoleráveis, a LALIGA denunciará imediatamente os insultos e gestos racistas recebidos pelos jogadores do FC Barcelona à Secção de Ódio da Brigada de Informação da Nacional.

A Polícia, informando o Exmo. Promotor de Justiça Coordenador da Unidade de Crimes de Ódio e Discriminação da Procuradoria-Geral do Estado.

A LALIGA condena veementemente estes acontecimentos ocorridos no Santiago Bernabéu e mantém-se firme no seu compromisso de erradicar qualquer tipo de comportamento racista e de ódio dentro e fora dos estádios. Não há lugar para este flagelo no esporte”.