Nesta segunda-feira (05), o deputado estadual Leo Siqueira (NOVO) foi atacado por manifestantes de esquerda quando tentava entrar na bolsa de valores do Brasil (B3), para acompanhar o leilão da gestão administrativa de escolas públicas do estado de São Paulo.
Nesta segunda-feira (05), o deputado estadual Leo Siqueira (NOVO) foi atacado por manifestantes de esquerda quando tentava entrar na bolsa de valores do Brasil (B3), para acompanhar o leilão da gestão administrativa de escolas públicas do estado de São Paulo.
Foto: Divulgação.
A negociação faz parte da PPP (parceria público-privada) Novas Escolas. Os militantes estavam tentando impedir a entrada de pessoas na B3 e agrediram o deputado com chutes, socos e jogando garrafas de água.
Porém, a polícia militar (PM) interviu e escoltou Leo para dentro da bolsa de valores. Os manifestantes, compostos por militantes do PT, PSOL, grupos estudantis e sindicalistas, também derrubaram uma grade de proteção em frente ao local e entraram em confronto com a PM.
Em resposta, os policiais usaram bombas de gás lacrimogêneo e spray de pimenta para dispersar os vândalos. Leo Siqueira publicou vídeos em suas redes sociais, mostrando a hostilidade dos manifestantes.
“Soco, chute, tapa: é isso que esse pessoal entrega pra quem pensa diferente, mas eu não recuo um milímetro onde eu tenho o direito de ir e vir. E estava na entrada da B3 indo pro Leilão da Parceria Público-Privada de 17 escolas públicas em SP, projeto que vai melhorar a estrutura das escolas, aumentar o acesso para os mais pobres e melhorar a qualidade do ensino”, afirmou.
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A PPP Novas Escolas é um programa que concede ao setor privado os serviços de construção e gestão administrativa de escolas estaduais. Ao todo, foram leiloadas 33 unidades de educação na região leste do estado de São Paulo.
As empresas serão responsáveis pela alimentação, jardinagem, limpeza, manutenção, portaria e vigilância nos colégios. Assim, apenas serviços não relacionados ao ensino serão realizados pela iniciativa privada.
Na semana anterior, o primeiro leilão do projeto chegou a ser suspenso pela justiça, mas logo depois a decisão foi revertida pelo presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP).
Segundo o governo do estado, a concessão garantirá a construção de 476 salas de aula e a criação de 17.680 vagas na rede de ensino.
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