A Polícia Federal instaurou inquérito policial para apurar o homicídio ocorrido, nesta sexta-feira (8), no desembarque do Terminal 2 do Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo (SP), um dos setores mais movimentados do espaço.
A Polícia Federal instaurou inquérito policial para apurar o homicídio ocorrido, nesta sexta-feira (8), no desembarque do Terminal 2 do Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo (SP), um dos setores mais movimentados do espaço.
A investigação será realizada de forma integrada com a Polícia Civil de São Paulo e decorre da função de polícia aeroportuária da instituição.
A vítima, Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, era investigada por envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC).
No início do ano, ele havia fechado um acordo de delação premiada com o Ministério Público de São Paulo para delatar crimes da facção e até de policiais.
Gritzbach tinha 38 anos e atuava como corretor de imóveis na região leste de São Paulo. Segundo o MP de São Paulo, ele teria ajudado a lavar R$ 30 milhões do tráfico de drogas.
De acordo com apuração da Folha de S. Paulo, Gritzbach também era acusado de ser o mandante de dois homens ligados ao PCC, Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, e Antônio Corona Neto, o Sem Sangue.
De acordo com o MPSP, Cara Preta era um dos integrantes mais influentes do PCC e estaria envolvido com o tráfico internacional de drogas e outros crimes. Sem Sangue seria o seu "braço direito".
De acordo com as investigações, Gritzbach foi atingido por 10 tiros na área de desembarque do Terminal 2 do aeroporto de Guarulhos (SP), por volta das 16h da sexta-feira (8).
As câmeras de segurança registram o ataque de dois homens encapuzados, que utilizavam um veículo preto. A dupla efetuou pelo menos 29 disparos, calculam as autoridades.
O Ministério Público de São Paulo ofereceu, por meio Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), proteção a Gritzbach, réu colaborador e os familiares dele.
No entanto, diz o MP, o empresário rejeitou a oferta alegando que pretendia seguir sua rotina e seguir gerindo seus negócios.
Para se proteger, Gritzbach contratou quatro policiais militares para fazer sua escolta particular. Mas os agentes não estavam com o empresário no momento do ataque.
Os promotores prometem acompanhar as investigações e classificam casos como este como intoleráveis, que desafiam o Estado e a sociedade.
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