Pelo menos um soldado foi morto e outros 18 ficaram feridos, alguns gravemente, após um ataque de Israel ter como alvo um centro do exército na cidade de Al-Amiriya, na estrada Al-Qalila-Tyre, no sul do Líbano, relatou o Exército libanês neste domingo (24).
Pelo menos um soldado foi morto e outros 18 ficaram feridos, alguns gravemente, após um ataque de Israel ter como alvo um centro do exército na cidade de Al-Amiriya, na estrada Al-Qalila-Tyre, no sul do Líbano, relatou o Exército libanês neste domingo (24).
O ataque causou danos severos à instalação, acrescentou em uma publicação no X.
O Exército israelense ainda não comentou sobre o incidente.
O primeiro-ministro interino do Líbano, Najib Mikati, afirmou em uma declaração que Israel havia enviado “uma mensagem direta e sangrenta rejeitando todos os esforços para chegar a um cessar-fogo, para reforçar a presença do exército libanês no sul e para implementar a resolução 1701 da ONU“.
“Esta agressão é um assunto para a comunidade internacional, que está em silêncio sobre o que está acontecendo com o Líbano”, complementou Mikati na declaração.
A Resolução 1701 da ONU, adotada em 2006, encerrou uma guerra de um mês entre Israel e o Hezbollah estabelecendo um cessar-fogo e criando uma "zona-tampão" (área neutra entre dois estados em conflito) entre o Rio Litani e a fronteira entre Israel e o Líbano, em uma tentativa de promover a estabilidade regional de longo prazo.
Israel lançou uma grande ofensiva aérea e terrestre contra o grupo Hezbollah no Líbano no final de setembro. Assim como o Hamas, o Hezbollah e a Jihad Islâmica são grupos radicais financiados pelo Irã, e, portanto, inimigos de Israel.
Os bombardeios no Líbano se intensificaram nos últimos meses, causando destruição e obrigando mais de um milhão de pessoas a saírem de casa para fugir da guerra. O conflito entre Israel e o Hezbollah já deixou dezenas de mortos no território libanês.
Ao mesmo tempo, a guerra continua na Faixa de Gaza, onde militares israelenses combatem o Hamas e procuram por reféns que foram sequestrados há mais de um ano durante o ataque do grupo radical no território israelense no dia 7 de outubro de 2023. Na ocasião, mais de 1.200 pessoas foram mortas e 250 sequestradas.
Desde então, mais de 43 mil palestinos morreram em Gaza durante a ofensiva israelense, que também destruiu praticamente todos os prédios no território palestino.
Em uma terceira frente de conflito, Israel e Irã trocaram ataques, que apesar de terem elevado a tensão, não evoluíram para uma guerra total.Além disso, o Exército de Israel tem feito bombardeios em alvos de milícias aliadas ao Irã na Síria, no Iêmen e no Iraque.
No momento, as negociações por tréguas estão travadas tanto no Líbano, quanto na Faixa de Gaza.
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