Promotor que processou Hunter Biden diz não haver evidências de "vingança"

O escritório do promotor especial David Weiss reagiu firmemente em um documento apresentado na segunda-feira (2) contra a justificativa do presidente Joe Biden para perdoar seu filho Hunter.

Ao anunciar o perdão no domingo (1º), o presidente afirmou que seu filho foi “processado de forma seletiva e injusta”.

A equipe de Weiss disse no documento: “Não houve e nunca houve qualquer evidência de acusação vingativa ou seletiva neste caso.” A declaração apontou que dois juízes anteriormente rejeitaram a alegação de Hunter Biden de que havia sido processado de forma seletiva quando ele levantou essa questão no início deste ano.

Este é o primeiro comentário público da equipe de Weiss desde o perdão.

O escritório reconheceu que o perdão encerra o caso, mas afirmou que ele não deve ser formalmente arquivado, o que retiraria as acusações que Hunter Biden enfrentava. Em vez disso, o escritório deseja que o caso seja simplesmente encerrado.

“Se os relatos da mídia forem precisos, o Governo não contesta que o réu tenha sido o destinatário de um ato de clemência”, escreveram os promotores.

“Mas isso não significa que a decisão do grande júri de acusá-lo, com base em uma constatação de causa provável, deva ser apagada como se nunca tivesse ocorrido”, acrescentou o escritório do promotor. “Tampouco significa que as acusações contra ele devem ser anuladas porque o réu falsamente alegou que as acusações foram resultado de algum motivo impróprio.”