Integrantes de ministérios do governo Jair Bolsonaro (PL), fora do núcleo central do bolsonarismo, evitam comentar a prisão do general Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e da Defesa.
Integrantes de ministérios do governo Jair Bolsonaro (PL), fora do núcleo central do bolsonarismo, evitam comentar a prisão do general Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e da Defesa.
A reportagem tentou contato com ao menos quatro ex-ministros da ala mais à direta da gestão anterior.
Apenas o senador Ciro Nogueira (PP-PI) — ex-Casa Civil — retornou: "Me inclua fora dessa".
Entre os que publicamente se pronunciaram, está o senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS). O ex-vice-presidente defendeu o colega militar.
"O general Braga Netto não representa nenhum risco para a ordem pública e a sua prisão nada mais é do que uma nova página no atropelo das normas legais a que o Brasil está submetido", escreveu nas redes sociais.
Braga Netto foi preso em sua residência no Rio de Janeiro dentro das investigações que apuram a tentativa de golpe de estado.
Em manifestação favorável à prisão preventiva, a Procuradoria-Geral da República (PGR) justifica que a medida evita interferência nas apurações do caso.
De acordo com a PGR, há provas suficientes "de autoria e materialidade dos crimes graves cometidos pelos requeridos".
A PF identificou que o militar tentou obter dados sigilosos da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.
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