O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, ao lado da ministra da Cultura Margareth Menezes, o Decreto nº 12.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, ao lado da ministra da Cultura Margareth Menezes, o Decreto nº 12.323/2024, publicado nesta sexta-feira (20/12) no Diário Oficial da União, que regulamenta a obrigatoriedade de exibição de filmes brasileiros nos cinemas em 2025. A medida restabelece a chamada Cota de Tela, um mecanismo previsto desde 2001 na legislação nacional e reafirmado pela Lei nº 14.814/2024, que prorrogou sua vigência até 2033.
Em entrevista ao programa Bom Dia, Ministra na última quinta-feira (19/12), Margareth Menezes destacou a importância da regulamentação. m
“Nós conseguimos a regulamentação da Cota de Tela, que estava vencida. Isso significa que teremos mais cinema brasileiro nas telas de cinema e na televisão. É uma regulamentação importante, que tinha dois anos que estava vencida”.
O decreto estabelece três principais mecanismos para garantir a presença do cinema nacional nas salas:
A Agência Nacional do Cinema (Ancine) será responsável por fiscalizar o cumprimento das regras e pode estabelecer condições específicas para filmes nacionais premiados em festivais relevantes, além de garantir a permanência de produções brasileiras nas sessões de maior demanda.
Filmes brasileiros vão ter espaço garantido nas telas de cinema de todo o país!!
O presidente Lula assinou ontem o decreto que estabelece a cota de tela para filmes nacionais em 2025!
Havia 2 anos que essa regulamentação estava vencida. E agora teremos essa garantia até 2033!— Margareth Menezes (@MargarethMnzs) December 22, 2024
A Ancine também divulgou uma Análise de Resultado Regulário (ARR), que mostrou um cumprimento satisfatório das normas até outubro de 2024. Entretanto, foram identificados pontos que exigem melhorias, como ajustes na regra da cota suplementar para complexos com três a cinco salas e o aumento do número de títulos distintos exibidos.
Para 2025, as empresas exibidoras estarão obrigadas a seguir os percentuais mínimos de sessões e a diversidade de títulos definidos em tabelas anexas ao decreto, visando fortalecer a indústria audiovisual brasileira, promover competição equilibrada e ampliar o acesso do público às produções nacionais.
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