A entrada principal da Embaixada dos EUA no Panamá foi bloqueada nesta terça-feira (24), véspera de Natal, por um protesto dos integrantes do Sindicato Único de Trabalhadores da Construção e Similares (Suntracs), e da Associação de Professores do Panamá (Asoprof), entre outros, contra às recentes declarações do presidente eleito Donald Trump.
A entrada principal da Embaixada dos EUA no Panamá foi bloqueada nesta terça-feira (24), véspera de Natal, por um protesto dos integrantes do Sindicato Único de Trabalhadores da Construção e Similares (Suntracs), e da Associação de Professores do Panamá (Asoprof), entre outros, contra às recentes declarações do presidente eleito Donald Trump.
Este fim de semana, Trump reclamou do preço que é cobrado aos navios americanos que cruzam o Canal do Panamá e insinuou a crescente influência chinesa sobre a via. Além disso, ameaçou que se essas situações não forem corrigidas poderia fazer o canal, que os EUA devolveu em 1999 ao Panamá, voltar para a administração americana.
Com cartazes e gritando slogans contra o governo dos EUA e Donald Trump, os manifestantes ficaram parados por três horas no acesso veicular da sede diplomática e em frente ao portão e às vigílias de segurança.
O presidente do Panamá, José Raúl Mulino, rejeitou as declarações de Trump ao afirmar que “cada metro quadrado do Canal do Panamá e sua área adjacente é do Panamá, e continuará sendo” e acrescentou que “a soberania e a independência do nosso país não são negociáveis”.
A CNN tenta obter comentários da Embaixada dos EUA no Panamá sobre o protesto e o bloqueio na entrada de suas instalações, mas até agora não houve resposta.
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