QUINCY, Massachusetts — A formatura da Universidade Dartmouth, de Massachusetts, trouxe uma surpresa fabulosa para os formandos presentes: Rob Hale, um bilionário local do setor de telecomunicações, apareceu com mais de US$ 1 milhão em sacolas de lona e entregou US$ 1.
QUINCY, Massachusetts — A formatura da Universidade Dartmouth, de Massachusetts, trouxe uma surpresa fabulosa para os formandos presentes: Rob Hale, um bilionário local do setor de telecomunicações, apareceu com mais de US$ 1 milhão em sacolas de lona e entregou US$ 1.000 para cada formando ao receberem seus diplomas. Eles deveriam ficar com US$ 500 para si e doar US$ 500 para ajudar uma pessoa ou organização que precisasse mais do que eles.
Mas 20% da turma de formandos, que totalizou 1.200 pessoas, perdeu a cerimônia e não recebeu o dinheiro.
“Você tem que aparecer”, disse Hale à revista People quando a história do homem rico distribuindo notas de US$ 100 chamou a atenção da mídia.
Mas uma formanda disse que perdeu a cerimônia porque sua síndrome de taquicardia postural ortostática se manifestou. Outra tinha pais idosos, que não poderiam lidar com o clima, e não queria deixá-los em casa. Paige Santos, outra formanda, tem paralisia cerebral e usa uma scooter elétrica que não funciona bem em dias de chuva.
Nesta temporada de ações de graça, o que devemos pensar de um bilionário com um fraco por formandos esforçados que estabelece uma regra rígida sobre estar presente para a ocasião, independentemente das circunstâncias?
“Mesmo que ele certamente sinta muito pelas pessoas que não puderam comparecer, por qualquer motivo, ainda havia mais de 1.000 graduados que estavam lá com ele na chuva torrencial para a formatura”, disse Katie Sheridan, sua assistente executiva. “Ele quis manter a ideia original de que era preciso estar lá presencialmente para receber os envelopes.”
Ryan C. Merrill, porta-voz da universidade, disse que, segundo um acordo assinado pela escola, os US$ 1.000 eram apenas para estudantes que participassem da cerimônia de 16 de maio.
“Dito, a universidade permanece comprometida com a visão de Hale para sua distribuição filantrópica, caso isso mude”, escreveu Merrill.
Emma Yell, que perdeu a cerimônia porque sua filha, Elena, de 8 anos, usa traqueostomia e tubos de alimentação e não podia ser exposta a condições climáticas adversas, esperava que Hale fizesse uma exceção para ela e seu parceiro, James Ristaino, que também estava se formando. Mas suas expectativas foram frustradas.
“Eu só quero que pessoas como eu – ou nós – sejam vistas”, disse ela. “Eu me sinto constantemente isolada de todas as maneiras, e a cerimônia de formatura foi como a cereja do bolo de tudo.”
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