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Coreia do Sul

Assessores de presidente afastado da Coreia do Sul oferecem renúncia conjunta

Os principais assessores do presidente afastado da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, ofereceram sua demissão em massa nesta quarta-feira, um dia depois que seu gabinete lamentou a aprovação pelo presidente interino, Choi Sang-mok, de dois novos juízes para um tribunal que decidirá o destino de Yoon.


Os principais assessores do presidente afastado da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, ofereceram sua demissão em massa nesta quarta-feira, um dia depois que seu gabinete lamentou a aprovação pelo presidente interino, Choi Sang-mok, de dois novos juízes para um tribunal que decidirá o destino de Yoon.

O chefe de gabinete de Yoon, o chefe de política, o conselheiro de segurança nacional e o conselheiro especial de relações exteriores e segurança, bem como todos os outros secretários seniores, pediram demissão, informou seu gabinete em um comunicado, sem entrar em detalhes.

Choi disse que não aceitaria a renúncia deles, pois a prioridade agora era concentrar-se na melhoria da economia e na estabilização dos assuntos do Estado, informou seu gabinete.

Os assessores expressaram repetidamente sua intenção de renunciar após a tentativa fracassada de Yoon de declarar a lei marcial em 3 de dezembro, mas suas renúncias não foram aceitas, disse uma autoridade presidencial, que não quis ser identificada devido a sensibilidades políticas.

A autoridade disse que os secretários seniores têm auxiliado Choi desde que ele assumiu o cargo de presidente interino. Duas outras autoridades disseram que os assessores não participam das operações cotidianas do governo, mas devem se reportar a Choi e participar de reuniões quando necessário.

A última oferta dos assessores foi feita um dia após a aprovação surpresa de Choi para preencher duas vagas no Tribunal Constitucional que está lidando com o julgamento de impeachment contra Yoon.

Isso elevou o número total de juízes para oito na corte de nove membros. Qualquer decisão sobre o caso Yoon exigirá a concordância de pelo menos seis juízes.

O governista Partido do Poder Popular criticou a decisão de Choi como “dogmática” e sem consultas suficientes.

O ministro das Finanças Choi assumiu o cargo de presidente interino na sexta-feira, após o impeachment do primeiro-ministro Han Duck-soo, que era o presidente interino desde 14 de dezembro, quando Yoon foi suspenso do poder.

Yoon está sendo investigado sob a alegação de ter liderado uma insurreição e, na terça-feira, um tribunal distrital de Seul aprovou um mandado de prisão, a primeira para um presidente no cargo.

SIte da InfoMoney

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