Foi publicado no Diário Oficial da União da última quarta-feira (8), a Portaria nº 90, de 7 de janeiro de 2025 que regulamenta um tipo de benefício especial.
Foi publicado no Diário Oficial da União da última quarta-feira (8), a Portaria nº 90, de 7 de janeiro de 2025 que regulamenta um tipo de benefício especial. A iniciativa para criação do auxílio é do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC).
Para o governo federal, a liberação desse novo benefício é na verdade uma reparação histórica. Isso porque, terão acesso a ele os filhos e filhas de pessoas que:
O pagamento da pensão especial serão feito pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) de forma mensal e vitalícia, além de ser pessoal, quer dizer, não pode ser transferido para parentes e dependentes.
“A reparação, a produção de memória coletiva e o desenvolvimento de ações para enfrentamento das diversas formas de discriminação são fundamentais para inspirar a não repetição de práticas de segregação e outras violações de direitos”, afirmou a secretária Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência do MDHC, Anna Paula Feminella.
O pedido da pensão especial para os filhos (as) de pessoas que foram atingidas pela hanseníese e isolamento social em 1986 não deve ser solicitado ao INSS, embora o pagamento passe a ser feito por esse órgão público.
Os pedidos serão analisados pelo Núcleo da Comissão Interministerial de Avaliação (NCIA), órgão vinculado à Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência.
Inicialmente, as solicitações devem ser enviadas via Correios até que o NCIA implemente um sistema eletrônico para recebê-los. O Núcleo tem o prazo de um ano para criar esse site.
Os requerentes devem enviar o formulário (modelo disponível por aqui) e a documentação estabelecidos na portaria para seguinte endereço:
“A Comissão vai utilizar arquivos, documentos de agentes públicos que atuam ou atuaram nessas instituições, bem como outras fontes documentais e testemunhais, para comprovar o histórico de compulsoriedade de internações e isolamentos”, destacou o secretário-executivo da Comissão Interministerial de Avaliação, Andrei Suarez Dillon Soares.
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