O governo israelense não deve votar o acordo de cessar-fogo com o Hamas até pelo menos sexta-feira (17), segundo autoridades israelenses, após disputas de última hora com o Hamas e divisões internas na coalizão do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
O governo israelense não deve votar o acordo de cessar-fogo com o Hamas até pelo menos sexta-feira (17), segundo autoridades israelenses, após disputas de última hora com o Hamas e divisões internas na coalizão do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
A situação se tornou ainda mais tensa na noite desta quinta-feira (16), quando Itamar Ben-Gvir, ministro da Segurança Nacional de Israel, ameaçou renunciar e retirar seu partido do governo se o gabinete aprovasse o acordo provisório de cessar-fogo.
Ben-Gvir argumentou que o acordo "apagaria efetivamente os resultados da guerra", afirmando que o cessar-fogo deixaria o Hamas no poder em Gaza.
Sua ameaça de deixar a coalizão de Netanyahu poderia desestabilizar o governo em um momento crítico, mas é improvável que impeça a implementação do cessar-fogo, que também liberaria reféns mantidos pelo Hamas e prisioneiros palestinos em Israel.
Netanyahu ainda teria a maioria de 62 assentos no Parlamento de 120 membros.
Além disso, deputados da oposição prometeram apoiar o desejo de Netanyahu por um cessar-fogo, caso mais aliados de linha dura deixem a coalizão.
Yair Lapid, líder da oposição parlamentar, comentou: "Isso é mais importante do que todas as diferenças de opinião que já tivemos entre nós".
Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken expressou confiança de que o acordo entrará em vigor no domingo (19), conforme planejado.
No entanto, ainda não está claro quando exatamente o gabinete israelense se reunirá para discutir o acordo.
O governo Biden informou que sua equipe continua trabalhando com autoridades israelenses e mediadores para resolver os últimos detalhes.
© 2025 2024 - EmSergipe - Todos os direitos reservados
WhatsApp: 79 99864-4575 - e-mail: [email protected]