Os incêndios florestais que assolam o sul da Califórnia, impulsionados por ventos fortes, já forçaram a evacuação de mais de 100 mil pessoas e continuam ameaçando a realização do Oscar.
A 97ª edição da premiação, marcada para 2 de março, vem sendo alvo de críticas diante da tragédia. Entre os que pedem mudanças, Stephen King se manifestou nas redes sociais defendendo o cancelamento do evento. "Não votarei no Oscar este ano. Na minha opinião, eles deveriam cancelá-los. Sem brilho com Los Angeles em chamas", escreveu o autor no Bluesky.
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A pressão sobre a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas já gerou ajustes no cronograma. O anúncio dos indicados, inicialmente previsto para 21 de janeiro, foi adiado para o dia 23, enquanto o prazo de votação se estende até esta sexta-feira (17/1).
Outros nomes da indústria também se pronunciaram. A atriz Jean Smart sugeriu que as emissoras de TV destinem parte da receita das premiações para ajudar as vítimas e os bombeiros.
Além disso, a crise impacta diretamente o setor audiovisual: produções como Fallout (Prime Video) foram paralisadas, estreias de filmes adiadas e o Critics Choice Awards precisou ser remarcado para 26 de janeiro. Mesmo diante desse cenário, o CEO da Academia, Bill Kramer, confirmou que a cerimônia do Oscar segue mantida.
Metrópoles